PSICOTERAPIA HOLÍSTICA para crianças e pré-adolescentes utilizando RADIESTESIA, RUNAS, FIGURAS GEOMÉTRICAS e FLORAIS

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12/06/2013 19:41

PSICOTERAPIA HOLÍSTICA para crianças e pré-adolescentes utilizando RADIESTESIA, RUNAS, FIGURAS GEOMÉTRICAS e FLORAIS

 

SINTE – SINDICATO DOS TERAPEUTAS

HOLÍSTICA / 2013

 

“Aqueles que confundem o não-real com o real e o real com o não-real e, por conseguinte, são vítimas de noções errôneas, nunca alcançam a essência da realidade”

                                             (Buda)

 

 

Dedico a todos os que gostam de estudar o comportamento infantil, às vezes tão incompreendido e muitas vezes difícil de amar.

 

 

AGRADECIMENTOS

 

Agradeço a Deus pela vida, às minhas filhas Janira e Niara por me apoiarem em minhas pesquisas aos meus clientes por consentirem experiências novas e ao SINTE por deixar-me apresentar estas experiências que a todos tem feito bem apresentando resultados positivos.

        

 

 

SUMARIO

 

1. INTRODUÇÃO...........................................................................................7

2. MATERIAL E METODOLOGIA..................................................................8

     2.1 Material empregado............................................................................8

     2.2 Métodos..............................................................................................8

        2.2.1 Estudo da criança presente .........................................................8

        2.2.2 – Estudo da criança ausente .......................................................8

     2.3 Divisão Cronológica e suas características .......................................9

     2.4 Análise dos perfis das crianças ........................................................15

3. COMO A RADIESTESIA, AS RUNAS, AS FIGURAS GEOMÉTRICAS

E OS FLORAIS PODEM AJUDAR AS CRIANÇAS NO SEU EQUILÍBRIO ENERGÉTICO..............................................................................................17

    3.1 A Radiestesia ....................................................................................17

    3.2 As Runas............................................................................................18

    3.3 As Figuras Geométricas.....................................................................18

    3.4 Os Florais ..........................................................................................19

4. RESULTADOS.........................................................................................20

5. DISCUSSÃO............................................................................................21

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................22

 

 

 

 

 

 

RESUMO

 

A Psicoterapia Holística tem como objetivo ajudar o cliente a se conhecer melhor e assim sendo tomar outras decisões e escolhas que o possam direcionar melhor na vida para o equilíbrio energético de si mesmo, na família e na sociedade. Muitas vezes na vida dos adultos, as crianças são relegadas a segundo plano em suas necessidades energéticas, daí tornarem-se muito agitadas e aflitas, o que as torna pouco acolhidas. Neste estudo, utilizando Runas, Figuras Geométricas, Florais e a Radiestesia, buscamos o equilíbrio das crianças para que seja mais agradável o convívio com elas e mais interativo o aprendizado, entre nós e elas.

 

 

  1. INTRODUÇÃO

 

A Meta principal a ser atingida pelo Terapeuta Holístico é o equilíbrio de seu cliente em todos os níveis, entretanto nota-se que as crianças muito agitadas neste mundo moderno, conseguem desequilibrar os pais que muitas vezes não sabem como proceder para melhorar o comportamento dos filhos, então resolvi estudar o perfil das crianças para ver qual atitude poderíamos tomar para que elas se equilibrassem e não desestabilizar tanto os pais. Daí comecei a ter contato com as crianças, logicamente com a presença ou do pai ou da mãe (ou responsável) junto ao atendimento e através de técnicas como colagens, desenhos, conversas e escritos, pude analisá-las e com a ajuda das Runas, Figuras Geométricas e Florais aliados com a Radiestesia, conseguimos alguns resultados excelentes de melhorias de comportamento e mais atenção para o aprendizado.

        Eu uso alguma técnica para os bebês de 0 a 3 anos, outras técnicas para os de 3 a 7 anos, outras para os de 7 a 10 anos e outras ainda para os de 10 a 12 anos. Para os de 0 a 3 anos são só brinquedos que fazem barulhinhos como chocalho e bichinho de borracha de apertar.

        Para os de 3 a 7 anos é desenhar com lápis e giz de cera, usar tecidos coloridos, papéis de presente, de 7 a 10 anos é colar figuras recortadas e escrever palavras-chave e de 10 a 12 anos é escrever frases que o marcaram e a mensagem que gostaria de receber e de quem.

        Sempre aparecem pais aflitos que não sabem o que fazer para os filhos comerem vegetais, como fazê-los estudar, como fazerem para ter limites. Defendo o método de combater os “nós” que não deixam a energia fluir, defendo o diálogo, defendo o acompanhamento nas atividades, os limites que devem existir e o bom exemplo dos pais e responsáveis, em tudo aplicando a teoria do AMOR RESPONSÁVEL para a construção de um mundo sustentável e bom de se viver para todos.

        Esses “nós” ou bloqueios energéticos que não deixam a energia fluir devem ser combatidos e serem desfeitos o melhor e o mais rapidamente possível.

 

 

2. MATERIAL E METODOLOGIA

 

  1. - Material empregado

- Pêndulo neutro

- Runas de cobre

- Fichas de cliente

- Grafites

- Papel de presente colorido e estampado

- Brinquedos de borracha e chocalho

- Lápis e giz de cera

- Fitas coloridas

- Papéis A4

  1. - Métodos

1.2.1- Estudo da criança presente

1.2.2- Estudo da criança ausente

2.2.1 – Estudo da criança presente

        De acordo com a idade da criança presente fazemos vários testes para verificar se a idade cronológica corresponde a idade mental ou se está atrasada e porque está atrasada. Qual o ponto que está atrapalhando o desenvolvimento da criança e qual o ponto que está amarrando a energia não deixando ela fluir. Estes testes nos dão a resposta para nós começarmos a agir e acertar.

        Estes “nós” da energia determinam vários tipos de sofrimentos para a criança e a família, o que vem refletir na escola e na sociedade.

 

2.2.2 – Estudo da criança ausente

        É o estudo que capta as vibrações emanadas pelo inconsciente de uma pessoa e captadas pelo terapeuta, através das ondas radiestésicas através do pêndulo, não tendo barreiras nem distancias porque as ondas circulam livremente e vão carregando as informações.

        Para este captar é necessário informar-se o nome e data de nascimento da criança ou uma foto.

- Tendo determinado em qual cor vibra a criança já se tem aí uma informação importante principalmente se esta cor for a vermelha. Toda criança que vibra na cor vermelha já trás “nós” que a fazem ser muito agitadas, impacientes e dispersivas.

- Confeccionar a ficha de cliente da criança com o nome dela, idade, data de nascimento, e nome da mãe e pai ou do responsável.

- Determinar quais “nós” aquela criança trás já naquela idade, se são vindas do pai ou da mãe.

- Desenhar uma figura geométrica escolhida pelo pêndulo, sintonizada pela cor individual da criança, e dentro desta figura desenhar uma runa e escrever o nome da criança e os “nós” que precisam ser desfeitos. Este desenho é feito com grafite que é grande transmissor de energia.

- Comunicar com os pais e aconselhá-los a fazer junto com a criança, se for possível, por um ou dois minutos ou mais, a figura da Runa com o corpo para melhor sintonia com a mesma runa e aumentar a potência de ação.

- Escolher pelo pêndulo qual floral a criança precisa tomar e informar aos pais

- Determinar qual cor complementar a criança está precisando mais e incluir esta cor na roupa de cama da criança porque é o local onde ela passa mais tempo.

- Verificar se está precisando de alguma cor principal na alimentação e incluir esta cor para ajudar o equilíbrio energético.

- Energizar com o pêndulo o desenho feito na ficha de cliente por quanto tempo for indicado.

 

  1. - Divisão Cronológica e suas características

 

- De 0 a 1 ano de vida = O recém-nascido desenvolve ao mesmo tempo sua maturação biológica e sua aprendizagem experimental por causa de ter em si o duplo impulso: de suas forças genotípicas e dos estímulos ambientais (externos e internos). Estas duas energias levam a criança a reagir perante estímulos e com o tempo se transformará em “hábito de reação” e lentamente se transformará em ato reflexo, local e automático.

        A criança neste primeiro ano de vida poderá aprender muito mais, se desde a primeira semana de vida nós agirmos mais corretamente com os objetos que a estimulam. Por exemplo, a mãe ao se colocar um “babador” antes de dar o seio para mamar, se faz uma ligeira pressão em seu peito. A criança começa a sugar logo após a pressão no peito porque sente que é hora de mamar. Se antes de dar o mamar se toca um chocalho, a criança quando ouve o chocalho já começa a sugar, sem esperar o contato com a mamadeira. É o reflexo condicionado, alvo de estudo por muito tempo de PAVLOV. Passado o primeiro mês o lactente é agora mais sensível aos estímulos da reação afetuosa que é conseguida com muito mais facilidade.

        A criança vai se desenvolver evolutivamente e este desenvolvimento deve ser o quanto possível, compensado, equilibrado ou harmonizado pela ação corretora da educação, que deverá a todo momento, evitar o excesso de distância ou desnível entre os diversos setores funcionais do sistema nervoso central, nem predomínio da sensibilidade, nem prepotência da motricidade, nem excesso de variedade (instabilidade), nem excesso de rigidez (habituação automatizante). Atendendo uma ou outra de tais modalidades a pessoa não se desenvolve como um todo, podendo ficar ou neurótico, ou apático, ou tímido, ou impulsivo, ou fanático, ou um autômato, qualquer coisa, menos um “verdadeiro HOMEM”.

        Por isso, na educação pós-moderna dar-se tanta importância ao desenvolvimento das aptidões psico-motoras quanto ao das aptidões puramente intelectuais.

- De 1 a 2 anos = Quando a criança começa a querer sair de seu berço e arrastando-se = “engatinhando-se”, vai de um lado a outro puxando tudo e mexendo em tudo, é preciso ser vigiada sempre para evitar desgostos. É a época da readaptação a outros alimentos porque geralmente para de mamar no peito e começa a comer mais alguma coisa como sopinhas e sucos.

        A criança nesta idade quer “aquisição de poder”, enfiar-se em qualquer lugar, qualquer janela, com sua curiosidade exploradora.

        Esta possibilidade de deslocamento ativa e voluntária aumenta consideravelmente na criança a vivência de sua subjetividade, independência e poder, contribuindo para firmar em si sua noção do EU. O mundo deixa de ser uma sucessão de aparentes fatos para ser mais ordenado e estruturado de impressões estáveis.

        A criança começa a entender o “EU”, o “TU”, mas não sabe o que é o “NÓS”. É egocêntrica, brinca com os outros mas para satisfazer seus interesses. Quer brincar com as partes de seu corpo, o adulto não deixa, então ela adquire uma obscura noção da relatividade e complexidade da conduta social, começa a ter “segredos”, “vida íntima” ou “privada”. Começa a ser pessoa social e deixa de ser pessoa natural.

- De 2 a 3 anos = Já falando e aprendendo novas palavras, a criança nesta fase já pensa, estabelece relações e vínculos entre o que é real e o imaginário.

        O pensamento mágico encontra-se aos 3 anos no seu apogeu formativo. A criança começa a ter fantasia, isto é, capacidade de combinar suas recordações e de criar elas novos estímulos (internos) para continuar estabelecendo relações ou conexões associativas. É hora de saber que existem dois mundos: o real ou objetivo onde imperam a razão, o dever e o trabalho e o imaginário ou subjetivo onde dominam a Fantasia, o prazer e o brinquedo. Estes dois mundos vão caminhando com a criança ao longo de sua vida e pode chegar até a fase adulta quando ao se deparar com um estado emocional de medo, cólera ou amor, podem misturarem-se as crenças mágicas com os elementos do raciocínio lógico dando origem a confusões mentais e até no modo de agir.

-  De 3 a 4 anos = Já tem bastante progresso quanto à linguagem e na interpretação de fatos. E vive situações fictícias como se fosse real, porque para ele basta calçar o sapato do pai, para ser o pai, mostrar uma cadeira e contar a história, ela já é o “trono do Rei”. Nesta fase o “todo faz um intercambio com suas partes”. Se ao chamá-la para almoçar, falta a colher, se nega a comer, não porque é birra, mas porque com isto é destruída a imagem configuracional da situação nutritiva, faltou um elemento da série perceptiva que constitui o hábito alimentício, rompeu a umidade da mesma e ela desaparece como tal, criando a consequente reação negativa. A criança é TUDO ou NADA. Ou segue o ritual e come ou faltando um elemento não come. Dá atenção aos detalhes. Com a experiência do dia a dia a criança aprende que as partes não equivalem ao todo não basta calçar o sapato da mãe para ser a mãe.

Vai se estabelecendo este processo de diferenciação e estruturação hierárquica e só no final do 4° ou 5° ano de vida que a criança vai entender que o TODO contem as partes, porém as partes não são o todo, embora partes dele.

Até os 3 anos a criança quebra objetos e a partir desta data começa a CONSTRUIR, e esta construção é muitas vezes desenvolvida a partir dos desenhos, dos rabiscos que vão se formando em desenhos.

- Entre os 4 a 7 anos = São poucas as vezes em que a noção de causalidade chega a estabelecer-se de um modo independente da sucessão temporal. A criança rege-se pelo princípio “depois disso, logo por isso” e esquece que a antecedência da causa é a razão necessária porém não suficiente para sua ação. Ex: primeiro é necessário cair a chuva para fazer a lama e a lama não faz a chuva cair.

        Por causa da dificuldade com que se processa a transição do primeiro realismo infantil cheio de complicadas noções de causas e efeitos, a criança tem pensamentos cheios de paradoxos, ora com precisão e profundidade de raciocínio ora com ausência de lógica e incoerência e tem interpretações diversas da mesma realidade. Neste período de 4 a 7 anos a criança trava contato com a problemática dos chamados “valores” e aplica em sua resolução, inicialmente, os mesmos processos que a levaram a conseguir sua adaptação ao mundo das coisas. Para a criança “BOM” é o que o adulto deixa-a fazer, e “MAU” é o que não pode fazer e se ela fizer terá consequências desagradáveis. Por exemplo: ao se perguntar uma criança de cinco anos se roer as unhas era bom ou mau, ela respondeu sem errar: “é mau” porque não se pode fazer se fizer vão te pegar. “Bom” e “mau” não tem para a criança um valor ético, mas um valor utilitário.

        BOM é o que lhe serve para satisfazer um desejo e proporcionar-lhe um prazer e MAU é o que não lhe serve ou com sua simples presença provoca um desprazer.

        A evolução do conceito de valor verifica-se no sentido de uma progressiva objetivação ou racionalização do mesmo, seja qual for o valor considerado. A criança afirmando que algo é bom ou mau, feio ou lindo, justifica seu juízo de valor em algo além da impressão afetiva, apoia em algo irracional, esta justificativa é incoerente e invariável.

        Na terceira infância já terá a delimitação do valor de justiça e começa a diferenciar o “direito” da “obrigação”.

        No final da infância psíquica, nem sempre coincidente, é claro com a cronológica – que se apresentam os fatores favoráveis do descobrimento do valor da “VERDADE”, isto é, do conhecimento universal e certo que caracteriza a vida científica.

        O desenvolvimento da criança portanto psiquicamente falando vai do egocêntrico até a parte mais social onde desenvolve elementos mais elevados de gratidão, simpatia, compaixão, etc.

        A medida em que a criança vai se sociabilizando saindo de seu ambiente familiar para o ambiente escolar e diferentes ambientes sociais vai começando a delinear o caminho do seu destino se bem que tal caminho ainda modifique muitas vezes o seu curso até se realizar.

        A criança de 4 a 7 anos estruturou definitivamente o mundo objetivo e descobriu a objetividade das coisas.

- Entre os 7 a 10 anos = É a época do progresso do conhecimento, desenvolvimento intelectual, onde ocorrem muitas idéias já desenvolvendo novas relações de sentido. Por exemplo, já tendo noção de peso, balança, metragem e moeda. Começa a orientar toda a atividade vital por um critério de contabilidade de tempo, de espaço, de distância, de velocidade, de peso, de dinheiro e algumas vezes se desvia para o “colecionismo”. E no mundo pós-moderno a criança quer tudo o que vê com a sua mania de coleção. Isto porque esta atividade intelectual tem mais importância que a atividade motora.

        Nesta fase a criança já começa a deduzir por si mesma sem aceitar tudo que lhe diziam como antes, quando tudo era verdade sem titubear. Nesta fase as relações familiares ficam meio abaladas porque o pré-adolescente certifica-se de que em muitas ocasiões lhe ocultaram a verdade.

        Agora, nesta idade, os adultos, os pais, os ascendentes, são vistos como pessoas comuns, com seus erros e defeitos, então a criança começa a rebelar-se interiormente e só se manifesta exteriormente no menino quando da crise da puberdade, e na criança do sexo feminino só se tornará evidente alguns anos mais tarde, isto é, em plena adolescência, pelo aparecimento de crises injustificadas de mau humor e de choro como também, pelo aumento da irascibilidade e angustia.

        O pré-adolescente começará a pensar no seu destino e ficará inquieto com perguntas como esta: - Quem serei? – Que farei? – Que devo dizer?. E ante dessa fase só se preocupava com as questões: - Que me deixam fazer? O que meus pais querem que eu seja?

        A criança sente necessidade de pensar por si só nesta fase e para de perguntar aos pais e começa a dirigir-se aos seus companheiros de escola para argumentar e discutir suas primeiras opiniões sobre a vida.

        É nesta fase que se observa a duplicidade de atitudes da criança em relação a seus companheiros de idade ou a seus superiores (em poder, mas já não em valor). Tem dificuldade de se abrir apesar de estar participando da escola e da família, quer ter seus segredos e explorar o desconhecido.

        No terreno da conduta moral, a criança de 7 a 10 anos de moral homoniana à fase da moral autônoma. Se até agora, a atitude diante de uma regra era absoluta: submissão ou repulsão, agora ela começa a admitir a relatividade de toda norma, variando de acordo com as circunstâncias oportunas. Exemplificando: nos jogos, quer fazer novas regras, não quer aceitar as infrações que os adultos codificaram.

        Sobre à curiosidade das coisas da vida, estas diferem, conforme sejam as condições de cultura e ambiente. A criança nesta fase de 8 a 10 anos quer saber mais sobre a vida, a morte, os seres, etc, mas acha que os pais já não são fonte suficiente para responder-lhes, então passa a inquirir seus colegas mais adiantados e os serviçais e pessoas nas quais deposita confiança mais do que a seus pais.

        A criança quer alguma precisão nas respostas porque já está com a capacidade de crítica bem acentuada. A esta fase a criança já se considera bem superior intelectualmente e mistura as informações recebidas com a fantasia imaginativa e resíduos de crenças, mágicas, fazem as histórias serem aventuras surpreendentes e misteriosas, o que muito agrada estes pré-adolescentes, os raios, forças misteriosas e conflitos internos dos personagens, que são possantes, mas podem chorar e gostar.

        A partir dos 9 anos o corpo começa a formar-se e os meninos e meninas começam a pesquisar sobre o corpo, o sexo, e interessam muito pelas aulas de ciência onde se estuda o corpo e suas funções. Há o aparecimento das diferenças no modo do menino e da menina ser e de reagir. As meninas temem e admiram os meninos e estes tendem a ter menosprezo e tendência protetora com as meninas. Na adolescência esta tendência se transforma por causa do despontar do desejo sexual, e pode ser uma atitude de timidez ou agressão, não quer que nenhuma menina tente impedi-lo de fazer algo. O menino só é tolerante para com a companheira quando a vê fraca, chorosa, ou submissa. Há vários níveis de amadurecimento, o que deve ser aproveitado nas salas de aulas. Neste período na criança amplia a base de seus contatos sociais, quer ficar com os colegas para estudar e brincar, mas os pais devem ficar vigilantes para com as amizades por causa da atual disseminação das drogas e outros males. Esta constante vigília pode desenvolver no pré-adolescente a ideia de que “os outros” são maus e até fazer diminuir o sentimento de fraternidade universal que deve unir os homens e mulheres do planeta todo. É preciso coerência e muita interpretação dos fatos para que este AMOR AO PRÓXIMO não diminua e o mundo não fique prejudicado.

- Criança de 10 a 12 anos de idade = A adolescência (do latim “adolescere” que significa crescer) é um breve espaço de tempo entre a segunda infância e a puberdade, que corresponde aproximadamente ao período entre os 11 e 13 anos nas meninas e os 12 e 14 nos meninos. Neste período ocorrem as mudanças em ambos os sexos, alterações de condutas e mudanças morfológicas sensíveis. É o momento do crescimento físico.

        Spranger descreveu 2 problemas essenciais a este período:

  1. Descobrimento do eu e formação de um plano de vida
  2. Independência subjetiva

Mas, pode-se considerar como próprios desta fase evolutiva, os seguintes fatos:

  1. Alteração do esquema físico e obrigação do reajustamento entre o SER e o PARECER. O crescimento e a aparência criam uma inquietação e preocupação constantes, daí querem sempre estar diante do espelho para ver a transformação de seu corpo que lhe parece diferente todo dia, podendo criar uma certa desorientação e angústia.
  2. Alteração dos sentimentos vitais: Junto com a transformação do corpo há também uma transformação metabólica com o aparecimentos de novos hormônios (as glândulas sexuais ou gônadas), há as mudanças bruscas de humor de alegria à tristeza, entusiasmo e preguiça.
  3. Erotização do campo de consciência e necessidade de achar o complemento: O organismo fica sensibilizado pelos hormônios e acentua-se o masculino e feminino.
  4. O mistério da vida e da morte: Os adolescentes em geral pensam na sua origem e no seu destino, isto é, como terminará sua vida e essas atitudes de filosofias, ocuparão tempo e profundidades diversas e é o tempo de ajudá-los a ter uma orientação religiosa e filosófica para não ficarem sem explicação do inexplicável.
  5. Independência ou detesto psicológico do ambiente familiar: Liberação de tutelas. O jovem deverá passar por uma fase de oposição e negação das sugestões e ordens vindas dos familiares. E se estes não conceder-lhe esta oportunidade de “não concordar com nada” há muita briga inútil dentro de casa e pode complicar pela vida afora. Deixar o jovem ter uma opinião contrária a alguma coisa o deixa mais feliz.
  6. Fixação do papel a representar social e profissional: O adolescente que saber o que vai ser e o que vai fazer, quer fazer planos para a vida e prever e usar seu cérebro para se sair bem de situações imaginadas para ele mesmo e para o que vai ser na sociedade.

 

2.4 – Análise dos perfis das crianças

Esta análise é fundamental para ver se as crianças estão na idade cronológica relativa à idade mental.

 

 

. até 1 ano:

        - Verificar se a criança acompanha o barulho dos chocalhos e se sentem alegria ou choram

. até 2 anos:

        - Verificar se a criança consegue localizar 2 bolas de cor igual no meio de outras ou se joga tudo fora.

. até 3 anos:

        - Verificar se a criança consegue reconhecer o retrato de um cãozinho no meio de outro desenho ou se rasga o papel.

. até 4 anos:

        - Verificar se a criança consegue juntar dois triângulos de tecidos coloridos iguais no meio de outros estampados diferentes ou se amassa tudo e joga fora.

. até 5 anos:

        - Verificar se a criança consegue colar dois triângulos sobrepostos formando uma estrela ou se irrita e estraga tudo.

. até 6 anos:

        - Verificar se com giz de cera a criança já faz um desenho de flor ou de casa ou se fica aborrecida e sai correndo.

. até 7 anos:

        - Verificar se a criança consegue recortar dois presentes (desenhos) do papel de presente, para dar para o pai ou mãe ou se recusa-se a isso.

. até 8 anos:

        - Verificar se a criança consegue desenhar a família e quem aparece de mais destaque ou se ela não quer desenhar.

. até 9 anos:

        - Verificar se a criança quer desenhar alguma coisa importante para ela ou não quer desenhar nada.

. até 10 anos:

        - Pedir para a criança fazer uma margem no papel com uma cor e escrever três palavras ou frases importantes para ela ou se ela se recusa a fazer isto.

. até 11 anos:

        - Pedir para a criança escrever uma mensagem para seus pais no celular agradecendo-lhes pela vida ou se não quer fazer isso.

 

 

. até 12 anos:

        - Pedir para a criança escrever o nome de 3 amigos importantes no papel e o que quer desejar para eles ou se recusa a fazer isso.

. depois de 12 anos:

        - Perguntar qual mensagem gostaria de receber, de quem, por que.

        

3. COMO A RADIESTESIA, AS RUNAS, AS FIGURAS GEOMÉTRICAS E OS FLORAIS PODEM AJUDAR AS CRIANÇAS NO SEU EQUILÍBRIO ENERGÉTICO.

        

3.1 – A RADIESTESIA:

        Esta ciência tem seus princípios em base experimental, capaz de ser verificada por pesquisadores em diversas partes do mundo. Mas é também uma ARTE porque é preciso ter treinado bastante a intuição para captar suas mensagens ou radiações. É muito antiga a prática de Radiestesia que surgiu com a técnica da procura de poços d’água e de jazidas subterrâneas por meio da forquilha ou varinha. Passou muito tempo esquecida e ressurgiu para ser estudada com mais atenção.

        A RADIESTESIA  se relaciona com as radiações, que os corpos emitem e que podem ser captados à distância, não havendo empecilhos porque são levados pelas ondas magnéticas e chegam sem alardes.

        O pêndulo é um instrumento simples que na mão do radiestesista capta e amplifica os efeitos das radiações. O pêndulo deve ser neutro. O Radiestesista deve ficar atento para não ser influenciado pela Remanência que é a permanência de radiações no mesmo lugar. Para isso deve “limpar o pendulo” entre um e outro atendimento colocando-o no chão ou lavando-o com água e sabão. Outra influência, a AUTO-SUGESTÃO deve ser também banida, mantendo-se o Radiestesista numa posição de pensamento neutro, só captando radiações.

        Aqui neste nosso estudo, usamos o pêndulo para determinar em qual cor de onda radiestésica o cliente vibra, quais seus “nós” energéticos, qual Runa usar para abrir-lhe os caminhos energéticos, qual Figura Geométrica utilizar para otimizar esta abertura energética e quais Florais, aqui os de Bach podem ser utilizados para haver resultados bons, benéficos e duradouros.

        Ser Radiestesista não é privilégio de alguns geralmente com prática prolongada se desenvolve esta sensibilidade basta ter dedicação, disciplina e estudo. Algumas pessoas têm mais facilidades do que outras, porque são mais intuitivas mas nada como o trabalho consciente e equilibrado para desenvolver esta sensibilidade e assim poder ajudar muitas pessoas.

 

3.2 – AS RUNAS:

        São símbolos secretos cuja ação é indicar um caminho a seguir ou chamar a atenção para um caminho que se está seguindo e deve ser mudado. Eram muito utilizadas nos povos antigos para se orientarem em viagens e qual direção tomar nas caçadas e na busca de local apropriado para morar.

        As Runas nos dão mensagens energéticas que já estão traçadas em campos de forma no mental Superior.

        Em cada letra Rúnica há um sentido de expressão daquilo que está em harmonia ou em desarmonia com o COSMOS.

        As Runas ajudam a esclarecer e energizar os campos eletromagnéticos.

 

 

3.3 – AS FIGURAS GEOMÉTRICAS:

        De acordo com Pitágoras “todas as coisas são números”. Para Pitágoras base de todas as estruturas existentes no mundo são os números. E só a geometria estabelece ordem e exatidão em toda criação. Tudo está sob a influência da energia dos números (do latim “fractus” que significa fração da estrutura geométrica).

        A matéria toma forma pela Geométria Fractal, onde as figuras tem um propósito DIVINO, através dos números e figuras geométricas. Todas as formas vão para o infinito, dando uma informação de progressão geométrica e não aritmética.

        Do infinitamente pequeno para dentro do infinitamente grande e vice-versa.

        Os poliedros são formas geométricas que compõe o mundo.

- ICOSAEDRO – Água – 20 faces

- OCTAEDRO – Ar – 8 faces

- ESTRELA TETRAEDRON – Fogo – 4 faces

- HEXAEDRO – Terra – 6 faces

- DODECAEDRO – Prana – 20 faces

        Todas as formas geométricas derivam destes poliedros e transmitem muita energia, daí a utilização das figuras geométricas para ajudar na harmonização das crianças aqui estudadas.

 

 

3.4 – OS FLORAIS (aqui os de Bach)

        Edward Bach nasceu em 24 de Setembro de 1886 na Inglaterra em uma pequena vila chamada Moseley. Desde a infância Bach sempre gostou muito da natureza. Com muita dedicação formou-se médico, bacteriologista, patologista e em Saúde pública. Queria conseguir melhorar a pessoa em todo aspecto: físico, emocional e mental.

        Teve doente e contrariando a previsão médica se curou por causa da vontade firme de viver. Descobriu assim que a parte emocional é importante. Estudou e praticou homeopatia e como gostava de pesquisa, através das plantas e folhas encontrou as flores. Passou a desenvolver suas fórmulas e a experimentar em grupos de pessoas que ele classificava segundo tipos previamente definidos de comportamento. Ele tratava as pessoas com inicialmente três primeiras flores de seu sistema: IMPATIENS, MIMULUS e CLEMATIS.

        A partir de 1930 (43 anos) abandonou a vida de conforto na cidade e foi para o campo para estudar e pesquisar “in loco” as ações das flores no emocional das pessoas. Daí até 1935 Bach descobre as 38 essências do seu sistema. Sempre testava em si mesmo os efeitos das essências. Este trabalho intenso o desgastava muito e se sentia satisfeito com os resultados benefícios de suas essências. Morreu em 27 de novembro de 1936 enquanto dormia.  Realizou um grande sonho: descobriu um método de cura simples e natural, de fácil compreensão e fácil aplicação. E esclareceu para muitos como o estado emocional e mental influencia nos desequilíbrios.

 

 

4. RESULTADOS

 

Como hoje as crianças são geralmente muito agitadas e ligadas em tudo o que acontece, os pais muitas vezes têm dificuldades no relacionamento com elas, e trazem-nas para que possamos fazer alguma coisa para ajudá-las a equilibrá-las. Então, comecei a fazer esta formatização no atendimento para eu ter um plano de ação, individualizado porque cada um é diferente do outro mas coletivo porque o procedimento é o mesmo.

Assim a pesquisa e o tratamento com a RADIESTESIA, RUNAS, FIGURAS GEOMÉTRICAS e FLORAIS deu-nos o seguinte resultado:

- De 10 crianças tratadas de 0 a 1 ano: Este tratamento fez com que chorassem muito menos, dormissem mais tranquilas e por mais tempo contínuo e expressarem maior alegria rindo mais. Não houve diferença a menor, isto é, todas reagiram positivamente.

- De 10 crianças tratadas de 1 a 3 anos: Notamos que ficaram estas crianças mais atentas ao que falavam com elas, destruíram bem pouco os brinquedos e dormiram calmas.

- De 10 crianças tratadas de 4 a 7 anos: Tiveram bastante melhorias no comportamento sem “birras” e entendendo mais as explicações dos pais sobre o que “pode” ou “não pode”. Sono tranquilo.

- De 10 crianças tratadas de 7 a 10 anos: Sob tratamento constatou-se que conseguiram se concentrar mais nos estudos, tendo melhor aproveitamento escolar e menos desentendimentos com os irmãos, caindo até só para a faixa de 10% que não reagiram positivamente desde o dia do início do estudo.

- De 10 crianças tratadas de 10 a 12 anos: Notou-se muita melhoria no comportamento passando a ser mais responsável no cumprimento das tarefas da escola e também melhoras na alimentação aceitando mais a comida saudável, principalmente os sucos naturais.

- De 10 crianças tratadas de 12 anos em diante: Notou-se muitas melhorias no nível de exigência do ter: “quero isto”, “quero aquilo”, isto diminuiu bastante e houve um certo amadurecimento emocional diminuindo muito as notas baixas, aumentando a responsabilidade em estudar.

        Não notamos nada que pudesse contrair este tipo de tratamento porque em todos os casos estudados houve melhorias. Algumas mais significativas que são a maioria, em torno de 70% outras menos em torno de 20% e os que melhoraram pouco foi no nível de 10%.

        Matematicamente falando estes procedimentos aqui apresentados são favoráveis às melhorias no comportamento infantil.

 

5. CONCLUSÃO

 

Estudar as crianças é um desafio do qual gosto de participar. A evolução, o crescimento, as mudanças, o modo de ser, tudo é fascinante neste universo infantil.

        A arte de viver envolve a habilidade de integrar a preocupação, o nervosismo da mudança, do desenvolvimento e do renascimento contínuo. O treinamento apropriado, neste sentido, começa nos joelhos da mãe. Uma mãe por demais protetora pode estragar a criança. Uma mãe negligente, cuja principal preocupação é sua felicidade pessoal ou sua posição social, deixa a criança emocionalmente desprovida de recursos para dominar a preocupação, o nervosismo. Este nervosismo deixa de ser um agente nocivo somente quando a criança, em processo de crescimento é adequadamente nutrida pelo amor e orientada a fazer as coisas por si só. Na vida em desenvolvimento de um indivíduo autoconfiante, o nervosismo existente nas situações radicalmente novas torna-se um fator estimulante, inspirando a pessoa até o máximo da sua habilidade.

        A forma de vencer a inércia ou estagnação produzidas pelo nervosismo é entender a significação da mudança como matéria-prima da vida. A vida é criação sempre nova. O que nos faz resistir à mudança é um falso sentimento de segurança.

        O segredo da existência é fluir com o fluxo da transformação e ainda assim permanecer ancorado no eterno. Nossa maior segurança reside na nossa capacidade de nos movermos para a frente com uma visão de novos horizontes, sem deixar-se ser levado para trás. O nervosismo pode ser dominado hoje, não pensando no passado mas tendo em vista o futuro bom e promissor.

        Isto vale também para as crianças que estão crescendo e precisam de ajuda das técnicas dos terapeutas para viver melhor o hoje, desmanchando os “nós” do passado e preparando o progresso para o futuro. Futuro da vida deles mesmos, da sociedade, do país e do mundo. Ajudar as crianças é preparar um MUNDO NOVO cujas idéias de hoje renovadas vão se expandir e irradiar boas energias para a conservação e expansão do Universo.

 

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHAUDHURI, HARIDAS. Como enfrentar os problemas da vida. São Paulo: Editora Pensamento, 1994.

LADE, ARNIE. Energia Vital. Novos Conceitos de Cura. São Paulo: Editora Cultrix, 2005.

LOPEZ, EMILIO MIRA Y. Psicologia Evolutiva da Criança e do Adolescente. Rio de Janeiro: Editora Científica, 2009.

VIEIRA FILHO, H. O microcosmo sagrado: O segredo da flor de ouro para a saúde e autoconhecimento. São Paulo: Lumina Editorial, 1998.

VIEIRA FILHO, H. Tutorial Terapia Holística. São Paulo: SINTE – Sindicato dos Terapeutas, 2004.

 

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