A ANÁLISE DA IMAGEM HOLÍSTICA DO CLIENTE E SUA APLICAÇÃO NA PSICOTERAPIA

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03/06/2008 15:02

TCC- TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

A ANÁLISE DA IMAGEM HOLÍSTICA DO CLIENTE E SUA APLICAÇÃO NA PSICOTERAPIA. 
 
 

SINTE - SINDICATO DOS TERAPEUTAS-.

COMUNIDADE DE ESTUDOS AVANÇADOS EM TERAPIA HOLÍSTICA.

SÃO PAULO - SP.                      

DISCIPLINA: PSICOTERAPIA HOLÍSTICA

AUTOR:  

RAIMUNDO AMIM LIMA HADDAD

             Terapeuta Holístico

                  

ORIENTADOR:        HENRIQUE VIEIRA FILHO

                                        Terapeuta Holístico - CRT 21001 
 

BELO HORIZONTE – MG, 29 DE  MAIO 2008. 
 
 
 

                                                                      Dedicatória: 
 

                                                                     “Para a minha Mãe

                                                                      Therezinha Lima Haddad

                                                                      e para o meu Pai Omar Haddad,

                                                                      que me acompanham lá do céu ”. 
 
 
 
                                    

                                       Agradecimento: 

                 Ao SINTE - SINDICATO DOS TERAPEUTAS-

                                      COMUNIDADE DE ESTUDOS AVANÇADOS EM TERAPIA HOLÍSTICA, pelo incentivo vibrante e pela oportunidade,         para apresentar a presente MONOGRAFIA na disciplina                  PSICOTERAPIA HOLÍSTICA. 
 
 
  

    SUMÁRIOPáginas
    RESUMO.           6
    CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO.           6
    CAPÍTULO 2. MATERIAL.           7
    CAPÍTULO 3. METODOLOGIA.           8
    3.1 O Corpo Físico           8
    3.2 O Que Ensina Anaxágoras           8
    3.3 O Que Ensina Demócrito           8
    3.4 A Organização de Direção de Sentido e Funções do Corpo Físico           8
    3.5 Revelação da Imagem Holística do Corpo Físico           9
    3.6 Imagem do Corpo Físico de Frente           9
    3.7 Imagem do Corpo Físico de Perfil          10
    3.8 Imagem do Corpo Físico de Costas         10
    3.9 As Proporções do Corpo Físico          11
    3.10 A Psicognomia          12
    3.11 A Fisiognomonia          12
    3.12 Segmentos Básicos dos Membros Superiores          14
    3.13 Principais Funções das Áreas dos Segmentos Superiores          14
    3.14 Segmentos Básicos dos Membros Inferiores          14
    3.15 Principais Funções das Áreas dos Segmentos Inferiores          14
    3.16 Interpretação das Imagens dos Membros Superior e Inferior          15
    3.17 Critérios para Interpretação das Imagens          15
    3.18 Distribuição das Imagens na folha          16
    3.19 Interpretação da Posição das Imagens na folha16
    3.20 Interpretação dos Tipos de Traços das Imagens23
    3.21 As formas da Imagem Holística32
    CAPÍTULO 4. RESULTADOS.36
    CAPÍTULO 5. DISCUSSÃO.37
    CAPÍTULO 6. CONCLUSÕES.37
    CAPÍTULO 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.39
    ANEXOS E APÊNDICE.39
 
 

                                                 RESUMO.                                                                    .

Apresento para a psicoterapia holística as vantagens da técnica da Análise da Imagem Holística do Cliente. A Análise da Imagem Holística de um Cliente, ou de vários Clientes, pode dar, na verdade; informações, sugestões e pistas, e representa para o psicoterapeuta holístico uma ferramenta similar à das imagens computadorizadas com o grande diferencial que a imagem é feita pelo próprio Cliente, ou seja, seu próprio negativo! A base para a aplicação da técnica reside na interpretação da imagem do corpo físico do cliente de frente, de perfil e de costas, na distribuição das imagens, nos tipos de traços e nas formas das imagens. Para permitir a pesquisa e a prática de outros psicoterapeutas holísticos, apresento também, em síntese, uma Análise Holística.

CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO.

1.1 O presente trabalho não tem propriamente a pretensão de ser uma tese que esgote o tema num sentido acadêmico, mas aponta uma direção de pesquisa, que séria e sistematicamente aprofundada, atrairia uma maior atenção do psicoterapeuta holístico para o estudo da técnica da Análise da Imagem feita pelo próprio Cliente. É de curial sabença que corpo físico é marcado pela experiência da vida através de registros que tanto são de origem genética quanto cultural, resultando numa gama de detalhes que nele estão armazenados e que podem ser revelados através da Análise da sua Imagem Holística.

1.2 A Imagem Holística do Cliente é a revelação da disposição da mente através do contorno do corpo físico interpretada sempre numa ótica terapêutica.

1.3 A Imagem Holística do Cliente surge pela representação do contorno do corpo físico através do modo de tracejar essencialmente psicomotor, orientando a revelação de uma realidade visual, imediatamente legível pelo psicoterapeuta holístico.

1.4 A Análise preliminar nasce da percepção, do tempo de observação e da maneira de como o psicoterapeuta holístico consegue sair do movimento de julgamento, para simplesmente enxergar o que, naquele momento, o conjunto de Imagem Holística está mostrando.

1.5 A técnica se desdobra na Interpretação da Distribuição das Imagens, Interpretação dos Traços e Interpretação das Formas das Imagens, o que pode ser aplicado em separado, ou no conjunto do seu desdobramento. Conduz para a identificação rápida e segura dos desequilíbrios que o Cliente poderá estar vivendo no momento, fornecendo ainda subsídios importantes para a solução do problema, quando não a própria solução.

1.6 Por outro lado, as técnicas aplicáveis à análise específica de aproximadamente 205 formas de imagens de segmentos corporais não fazem parte integrante da presente Monografia.

1.7 A técnica da Análise da Imagem Holística do Cliente, fornece um material riquíssimo sendo também um poderosíssimo instrumento para a identificação do desequilíbrio energético apresentado pelo Cliente. Colhe informações que abrangem várias técnicas, suplementando as dificuldades da observação em entender as muitas facetas do Cliente. A técnica de Análise da Imagem Holística do Cliente possibilita maior entendimento do que aprendemos sobre pessoas - dentre elas, nós mesmos-, possibilita identificar comportamentos que de outro modo talvez não fossem observados, revelando com objetividade, segurança e realismo, o que talvez só fôssemos perceber após vários atendimentos, reduz e controla os erros de observação. E o melhor! Está ao alcance de quantos a queiram utilizar.

1.8 A psicoterapia holística através da técnica da Análise da Imagem do Cliente, não é, em nenhum momento, a de enfatizar o que está ruim, e sim a de revelar aquilo que está bom.

CAPÍTULO 2. MATERIAL.

2.1 A presente Monografia tem como referência os resultados dos atendimentos realizados e o Curso de Leitura Corporal concluído pelo autor e ministrado no período de fevereiro de 2001 a dezembro de 2007 no Núcleo de Terapia Corporal Ltda, com sede na rua Assunção 40, bairro Sion - Belo Horizonte-MG, site www.leituracorporal.com.br. Fundamenta-se em uma sistematizada apertada síntese do conteúdo programático da disciplina Interpretação do Desenho. O curso de Leitura Corporal descreve e detalha a função emocional de cada segmento e estrutura corporal e revela as associações entre o que manifesta o corpo físico e os processos psíquicos e sensoriais do Ser Humano. Afirma que o corpo vive, registra, reage e revela a história pessoal. Relaciona as formas, as funcionalidades do corpo, os traços fisignomônicos, as posturas, as sensações e sintomas, os conteúdos mentais, emocionais, sensoriais e às particularidades comportamentais, estabelecendo uma conexão entre a linguagem do corpo, as disfunções orgânicas, os desequilíbrios e o autoconhecimento.

2.2 O Núcleo de Terapia Corporal Ltda, fundado em 1988, tem como alicerce a relação Corpo Físico / Corpo Emocional. É constituído por profissionais de saúde- terapeutas, fisioterapeutas, massoterapeutas, médicos e psicólogos-. 
 

CAPÍTULO 3. METODOLOGIA. 

3.1 O CORPO FÍSICO. 

A primeira coisa que podemos distinguir nitidamente no “Corpo Físico” é que tudo  se encontra encerrado em órgãos, sistemas e estruturas oferecendo  a este a maior proteção possível contra o mundo exterior, porém se reconhecendo que é efêmero e destrutível.

É composto das mesmas forças e da mesma matéria do mundo aparentemente inerte ao nosso redor. Jamais poderia existir se não fosse continuadamente compenetrado e reconstituído pela matéria e pela força do mundo físico.

O QUE ENSINA ANAXÁGORAS.    500 – 418 a. C 
 

Uma infinidade de qualidades se encontra em todo o corpo, em toda extensão finita dada, tão grande ou pequena que se queira, e assim não se pode conceber nenhuma separação, tudo está sempre misturado a tudo”.

3.3 O QUE ENSINA DEMÓCRITO.   460 – 370 a. C 
 

“A alma está intimamente ligada ao cérebro. Não podemos possuir qualquer forma de consciência quando o cérebro degenera e morre”. 

                      3.4 A ORGANIZAÇÃO DE DIREÇÃO DE SENTIDO E FUNÇÕES DO CORPO FÍSICO. 

1. SUPERIOR.     Expressão.

2. INFERIOR.            Equilíbrio.

3. ANTERIOR.           Comportamentos externos.

4. POSTERIOR.          Comportamentais internos.

5. CEFÁLICA.          Controle e coordenação.

6. MEDIAL.                  Movimento para a exposição e fechamento.

7. LATERAL.               Competência.

8. PROXIMAL.             Impulso.

9. DISTAL.                  Realização. 
 
 

                   3.5 REVELAÇÃO DA IMAGEM HOLÍSTICA DO CORPO FÍSICO.

 

                   

. As imagens podem ser reveladas em três folhas de papel tamanho A 4 (210 x 297 mm) 75 g / m2, branca, sendo o contorno da Imagem do corpo físico executado com um lápis de cor preto número 2. As três folhas e o lápis são entregues pelo psicoterapeuta ao Cliente.

. Seis minutos são o tempo aproximado para a execução do contorno da Imagem do corpo físico de frente, de perfil e de costas.

.O Cliente entrega suas imagens ao psicoterapeuta holístico que procederá a interpretação das especificações, da distribuição das Imagens, dos traços e das formas. 

                            3.6 IMAGEM DO CORPO FÍSICO DE FRENTE.  

EMENTA: A imagem do corpo físico de frente expressa como o Cliente se mostra. 

                             ESPECIFICAÇÃO GERAL DA IMAGEM.

1. Contorno completo do corpo físico.

2. Formatação do pé com o dorso, artelhos e arcos medial e lateral.

3. Pernas, coxas e joelhos.

4. Distinção entre a pelve, a coxa e o abdome.

5. Tronco, mamas, mamilo, umbigo e genitália.

6. Membro superior constituído por dedos, corpo da mão, punho, antebraço, cotovelo, braço e axila.

7. Pescoço com identificação dos limites da fossa supraclavicular e formatação dos ombros.

8.Cabeça e cabelos. Face com dois olhos, duas sobrancelhas, nariz, boca e orelha (s).

NOTAS: a) Não existe a obrigatoriedade do Cliente “saber” desenhar.

        b) A imagem é entregue ao psicoterapeuta holístico. 

                     3.7 IMAGEM DO CORPO FÍSICO DE PERFIL.  

EMENTA: A imagem do corpo físico de perfil revela como o Cliente exerce o estado entre o que está e o que é. 

                               ESPECIFICAÇÃO DA IMAGEM. 

1. Corpo do pé evidenciando os artelhos distais, calcanhar e tornozelo.

2. Face lateral da perna, do joelho,  da coxa e do quadril.

3. Face lateral do tronco, com pelos menos uma mama e mamilo.

4. Marcação de pelo menos um membro inferior.

5. Face lateral do pescoço e perfil da cabeça. No perfil da cabeça deverá ter a definição do nariz, da boca, de pelo menos um olho, uma sobrancelha, uma orelha, e marcação dos cabelos.

6. Contorno da face lateral do tronco.

7. Encaixe no ombro de pelo menos um membro inferior constituído de dedos, corpo da mão, punho, antebraço, cotovelo e braço.

8. Face lateral do pescoço com marcação da “saboneteira”.

NOTAS: a) Não existe a obrigatoriedade do Cliente “saber” desenhar.

               b) A imagem permanece com o psicoterapeuta holístico.

                             3.8 IMAGEM DO CORPO FÍSICO DE COSTAS.  

EMENTA: A imagem do corpo físico de costas é a revelação daquilo que naquele momento, é o tema predominante na vida do Cliente.   

                                     ESPECIFICAÇÃO DA IMAGEM.

1. Marcação e definição do corpo do pé para frente com diferenciação dos artelhos das extremidades e calcanhar.

2. Definição da face posterior do tornozelo e da perna.

3. Definição da  face posterior do joelho e da passagem da coxa para a nádega.

4. Dorso evidenciando existência da coluna.

5. Definição do pescoço e segmento cefálico com contorno completo.

6. Marcação de cabelos e orelha (s).

7. Dedos, corpo da mão, punhos, antebraços, cotovelos  braços, preferencialmente ligados no ombro.

NOTAS: a) Não existe a obrigatoriedade do Cliente “saber” desenhar.

              b) A imagem permanece com o psicoterapeuta holístico.

              c)A coluna espinal pode está evidenciada por uma linha ou pelo adentramento da face da lateral do tronco. 

3.9 AS PROPORÇÕES DO CORPO FÍSICO.

De início, foi no próprio corpo que os seres humanos colheram suas unidades de medida. Buscando em si mesmos referências para descrever as grandezas, utilizaram a distância do cotovelo à ponta do dedo médio, a largura do próprio palmo e a extensão do seu pé. Os dedos, logo tomados como unidades de contagem iriam até dar base a todo um sistema, o decimal. Alguns destes antigos padrões continuam em uso, como o pé e a polegada; ainda se ouve falar em rede de pesca com malha de três dedos, covas de sete palmos de altura ou mãos de milho e de feijão.

Essa observação das dimensões parece ter surgido na idade da Pedra, há 40 mil anos, quando o homem riscou na rocha o contorno da sua mão, o seu ”negativo” criando a primeira Imagem!

O mesmo respeito às medidas anatômicas iria transparecer em inúmeros povos da antiguidade, notadamente na escultura-arte que os egípcios ainda submeteriam a mais uma disciplina, a da simetria.

Marcus Vitruvius Pollo, comumente conhecido como Vitruvius [Vitrúviu], arquiteto e engenheiro romano que trabalhou no primeiro século antes da nossa era, afirma que a simetria é a concordância justa entre as partes da própria obra e a relação entre os diferentes elementos e todo o esquema geral de acordo com uma determinada parte escolhida como padrão.

Assim, no corpo humano, Vitrúviu demonstra a harmonia simétrica que existe entre o antebraço, o pé, a palma da mão, o dedo e outras partes menores. Compara essas partes as partes de um edifício, continuando a antiga tradição do edifício sagrado visto em termos do corpo humano e, assim, em termos do microcosmo. 
 
 
 

 

                                             3.10 A PSICOGNOMIA.

1. A Psicognomia é a ciência que trata dos sinais reveladores crânio faciais e gráficos.

2. Os cientistas que mais se distinguiram em Psicognomia nos séculos XVIII e XIX e mais contribuíram para desenvolver e encaminhar essa ciência, tornando-a menos arbitrária e mais compreensiva, foram Lavater e Gall.

3. Instintivamente se procura sondar e penetrar os segredos alheios e saber o que está no invólucro do Ser Humano. O importante é saber se essa intuição tem base ou não na realidade dos fatos, o que é admissível e provável, e o que não é.

4. Quais os dados certos, científicos, que sobre isso a Psicognomia fornece? Já chegou ela a estabelecer normas e leis suficientes para orientar nesse terreno escuro e tão heterogêneo, e resolver os problemas corriqueiros? Paulo Bouts e Camilo Bouts  a afirmam no livro A PSICOGNOMIA,  Editora Vera Cruz Ltda, quinta edição, ano 1943.

 

                                          3.11 A FISIOGNOMONIA.

1. A Fisiognomonia não se refere apenas a certas partes, formas e traços da fisionomia humana, mas ao corpo físico inteiro, à sua estrutura, porte etc. Nesta Monografia, para os efeitos de pesquisa de outros psicoterapeutas holísticos, apresentamos uma apertada síntese do tracejo de fisiognomonia de segmentos específicos do corpo físico.

2. Hipócrates foi fisionomista, assim como os sacerdotes do odismo.

3. Na escola de Pitágoras não era admitido aluno que não fosse primeiro examinado na cabeça sobre as suas aptidões para os estudos.

4. Porta, da escola de Aristóteles, fixou em particular, com curiosos desenhos, os caracteres físicos que tornam os homens semelhantes a animais. 
 
 
 
 
 

 
 

      

    FORMAS DA CABEÇAPREDOMÍNIO
    1.CABEÇA ANTERIORIZADAPENSAMENTO LÓGICO
    2.CABEÇA POSTERIORIZADASENTE DEPOIS PENSA
    3.CABEÇA PARA DIREITAFORMAL E RIGOROSO
    4.CABEÇA PARA A ESQUERDAVISÃO LÚDICA DA VIDA
    5.CABEÇA PEQUENA/TRONCO AGIGANTADOVIVE MOMENTO FÓBICO
    6.CABEÇA GIGANTE/TRONCO PEQUENONÃO TEM OPINIÃO PRÓPRIA
    7.CABEÇA SEXTAVADAPRECISA ACHAR UM CAMINHO
    8.CABEÇA OVÓIDEPENSA NO MÍNIMO E NO MÁXIMO
    9.CABEÇA QUADRANGULARVIVE DENTRO DAS REGRAS
    10.CABEÇA TRIANGULADASENTIMENTO DE SER A REFERÊNCIA
    11.CABEÇA AMORFADIFICULDADE DE SE RECONHECER
    12.CABEÇA DE BOLANÃO SE ARRISCA
    13.CABEÇA SOLTAVIVENDO A VIDA DE OUTRA PESSOA
    14.CABEÇA RETANGULARDESFOCADO DO COMPROMISSO
 

1. A cabeça pode ter uma ou outra conformação geral, ser alta ou baixa, comprida ou curta. Além disso, cada cabeça traz altos e baixos, relevos, concavidades e certas protuberâncias significativas.

2. Muito mais prático e igualmente científico é a avaliação das conformações mais visíveis da cabeça, ou das grandes linhas do perfil. Para isso, só é preciso ter o senso das proporções normais.

3. O desiderato aqui, foi apenas oferecer base suplementar para a arte prática de conhecer o Ser Humano.

 
 
 

FORMAS DO TRONCOPREDOMÍNIO
1-TRONCO QUADRADOMANTÉM SEGREDO ATÉ A CONCLUSÃO
2-TRONCO RETANGULAROBSERVADOR DE CONVENIÊNCIAS
3-TRONCO BARRILMANTÉM SEGREDO POR CONVENIÊNCIA
4-TRONCO REDONDOMUITA ANSIEDADE E EUFORIA
5-TRONCO TRIANGULARCENTRADO EM SI
6-TRONCO VIOLÃOSUPERFICIAL
7-TRONCO EM AMPULHETARESOLUÇÃO DOS MEDOS
8-TRONCO TIPO SUPER HOMEMDIFICULDADE DOMÉSTICA
 

1. A interpretação da Imagem do tronco é possível quando revelada sem roupa.

2. O tronco é constituído do tórax, do abdome e da pelve. O abdome é dividido em duas partes: o próprio abdome e o “baixo ventre”.

3. O desiderato aqui, foi apenas oferecer base suplementar para a arte prática de conhecer o Ser Humano.

3.12 SEGMENTOS BÁSICOS DOS MEMBROS SUPERIORES. 

Os membros superiores são constituídos pela articulação gleno-umeral, braço, cotovelo, antebraço, punho, mão e dedos, e estão ligados ao tronco pela cintura escapular. A cintura escapular é constituída pela articulação gleno-umeral, escápula e clavícula. 

    3.13 PRINCIPAIS FUNÇÕES DAS AÇÕES DOS SEGMENTOS SUPERIORES. 
 
 

Articulação gleno-umeral.                                        Criação.

Braço.                                                                         Organização.

Cotovelo.                                          Questionamento.

Antebraço.                               Planejamento.

Punho.                                     Impulso.

Mão e dedos.                          Realização. 
 
 

           3.14 SEGMENTOS BÁSICOS DOS MEMBROS INFERIORES. 
 

Os membros inferiores são constituídos pela articulação coxofemoral, pela coxa, pelo joelho, pela patela, pela perna, pelo tornozelo, pelo pé e artelho. São ligados ao tronco pelos ossos do quadril. 

   3.15 PRINCIPAIS FUNÇÕES DAS AÇÕES DOS SEGMENTOS INFERIORES. 
 
 

Articulação coxofemoral.      Criação.

Coxa.                                       Organização.

Joelho.                                   Valorização pessoal.

Patela.          Velocidade de flexão da perna.

Perna.                                      Planejamento.

Tornozelo.                               Coordenação.

Pé e artelho.                            Sustentação.  
 

 

I1 BRAÇO MAIOR QUE O ANTEBRAÇO.

Organiza aceleradamente com a ansiedade de ver pronto e não se satisfaz com o que realizou.

I2 ANTEBRAÇO MAIOR QUE O BRAÇO.

Planeja lentamente e é movido pelo instinto, fica satisfeito independentemente de concluir.

I3.  SOMENTE BRAÇO.

Organiza com cautela com o compromisso de concluir.

I1 COXA MENOR QUE A PERNA.

Organiza aceleradamente com a ansiedade de ver pronto e não se satisfaz com o que realizou.

I2 COXA MAIOR QUE A PERNA.

Planeja lentamente e é movido pelo instinto, fica satisfeito independentemente de concluir.

I3 SOMENTE A COXA.

Organiza com cautela com o compromisso de concluir. 

                    3.17 CRITÉRIOS PARA INTERPRETAÇÃO DAS IMAGENS. 

A interpretação básica das Imagens deve ser feita inicialmente através da percepção e observação no tempo aproximado de seis minutos.

O psicoterapeuta holístico deve colocar as três Imagens à sua frente e observá-las.

Após interpretação básica, o psicoterapeuta holístico deve seguir os seguintes procedimentos:

1. Entender que as Imagens são reveladas na folha de forma similar a uma fotografia, ou seja, a Imagem no lado esquerdo da folha revela o lado direito do Cliente e vice-versa.

2.Procurar entender como o Cliente poderá estar naquele momento.

3.Não perder de vista os detalhes.

4.Não julgar.

5.Lembrar ao Cliente as funções dos segmentos corporais que não foram revelados nas Imagens e ajudá-lo a  compreender  por que as funções daqueles segmentos podem não estar sendo utilizadas por ele.

5.O psicoterapeuta holístico poderá solicitar novas Imagens do Cliente no intervalo de aproximadamente dois meses.

                3.18 DISTRIBUIÇÃO DA POSIÇÃO DAS IMAGENS NA FOLHA.

 
 

Na observação da distribuição da posição das Imagens, o psicoterapeuta holístico poderá perceber como o Cliente exerce sua expressão. A expectativa é de uma Imagem em cada folha. Ao dobrar uma folha nos sentidos horizontal e vertical serão evidenciados:

1. Parte superior e Parte inferior.

3. Parte Esquerda (que revela a Imagem do lado direito do Cliente).       “D

4. Parte Direita      (que revela a Imagem do lado esquerdo do Cliente).  “E

5. Centro.

            3.19  INTERPRETAÇÃO DA POSIÇÃO DAS IMAGENS NA FOLHA.

O psicoterapeuta holístico deve verificar o predomínio da posição da distribuição das Imagens, a característica principal, refletir sobre a ementa e pontuação da análise holística. Exemplos mais significativos da distribuição e da posição das Imagens:

         POSIÇÃO DAS IMAGENS EM UMA MESMA FOLHA    CARACTERÍSTICA PRINCIPAL
1. UMA IMAGEM NA PARTE SUPERIOR LIRISMO
2. UMA IMAGEM NA PARTE INFERIOR LÓGICO   
3. UMA IMAGEM QUE REVELA A ESQUERDA REFERÊNCIA DE MÃE
4. UMA IMAGEM QUE REVELA A DIREITA REFERENCIA DE  PAI
5. UMA IMAGEM CENTRADA INDEPENDÊNCIA
6. UMA IMAGEM COM TAMANHO MAIOR QUE 2/3 DA FOLHA COMPETÊNCIA
7. UMA IMAGEM COM TAMANHO MENOR QUE 2/3 DA FOLHA MENOS VALIA
8. DUAS IMAGENS EM UM LADO  ATENTO
9. DUAS IMAGENS EM DOIS LADOS  FALA , MAS NÃO AGE
10. TRÊS IMAGENS NA PARTE SUPERIOR OU INFERIORINDEFINIDO 
11. TRÊS IMAGENS NA VERTICALDISCIPLINADO E ÉTICO
12. TRÊS IMAGENS NA HORIZONTAL INSEGURO
13. TRÊS IMAGENS DE TAMANHOS DIFERENTES NA VERTICALJUSTIFICAÇÃO
14. TRÊS IMAGENS DIFERENTES EM APROXIMADAMENTE 1/3 DA FOLHA RECEIO À MUDANÇAS
15. TRÊS IMAGENS “JOGO DE VELHAS” NA VERTICAL LIBERDADE CONDICIONAL
16. TRÊS IMAGENS “JOGO DE VELHAS” NA HORIZONTAL DERROTADO
17. QUATRO IMAGENS NA HORIZONTAL FLEXIBILIDADE
18. QUATRO IMAGENS NA VERTICAL AUTOPERCEPÇÃO 
 

                                1. UMA IMAGEM NA PARTE SUPERIOR.

 

CARACTERÍSTICA PRINCIPAL:       LIRISMO.

EMENTA: Cliente estruturado em cima de valores filosóficos e religiosos, com significativa capacidade perceptiva.

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. Cliente com facilidade para lidar com linguagem filosófica, emocional e do próprio comportamento.

2. Cliente que se constrói e se localiza com entusiasmo.

3. Cliente que se estrutura basicamente a partir dos sonhos.

4. Cliente com valores éticos muito fortes.

                                 2. UMA IMAGEM NA PARTE INFERIOR.

 

CARACTERÍSTICA PRINCIPAL:        LÓGICO.

EMENTA: Cliente que precisa de comprovações, que cria seus princípios, suas verdades e seus próprios conceitos.

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. Quanto mais baixa estiver à imagem na folha mais indicada é a conversa em cima de conceitos, de valores, de pensamentos e de conclusões.

2. Cliente com dificuldade para aceitar a linguagem da religiosidade.

3. Cliente que quer saber quanto tempo vai durar seu tratamento e exige resposta.

4. Cliente que se constrói em cima de fatos reais e de experiências comprovadas.

5. Cliente com dificuldades de acreditar em projeções.

3. UMA IMAGEM QUE REVELA A ESQUERDA. 

 

CARACTERÍSTICA PRINCIPAL:                REFERÊNCIA DE MÃE.

EMENTA: Cliente com predomínio da história evolutiva e da autopriorização, com prevalência da afetividade.

ANÁLISE HOLÍSTICA

1. Cliente que não gosta de ter nada no seu entorno. O Cliente somente encontra solução se tirar tudo da sua volta e se concentrar em si.

2. No caso de trabalho em grupo, o trabalho desse Cliente não será produtivo.

4. Cliente que faz tudo em nome do amor ou tudo em nome da raiva, porém tudo é justificado no sentimento vivido em relação à situação.

4. UMA IMAGEM QUE REVELA A DIREITA. 

 

CARACTERÍSTICA PRINCIPAL:              REFERÊNCIA DE PAI.

EMENTA: Cliente com dificuldade de encontrar seu caminho se não tiver a referência do outro.

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. O jeito do Cliente em lidar com a vida é semelhante ao jeito do seu pai.

2. Cliente com a preocupação de está adequado e ajustado ao social.

3. A imagem à esquerda da folha revela o lado direito do corpo físico.

5. UMA IMAGEM CENTRADA. 

 

CARACTERÍSTICA PRINCIPAL:                    INDEPENDÊNCIA.

EMENTA: Cliente com o conceito de que a expressão é uma liberdade, é uma autoria, e um direito somente seus.

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. Cliente independente dos problemas e das dificuldades que possa ter.

2. Cliente que tem ou experimenta um conceito.

3. Cliente que pode ter o conceito de que a expressão, a mostra, e a representação é um direito somente seu.

4. Cliente que reconhece o seu direito a espaço e manifestação dos seus conteúdos.

6. UMA IMAGEM COM TAMANHO MAIOR QUE 2/3 DA FOLHA.

 

CARACTERÍSTICA PRINCIPAL:                            COMPETÊNCIA.

EMENTA: Cliente com tendência a ser capaz de tudo, muito exigente consigo e que vive dentro da regra da obrigatoriedade de alcançar o máximo. Sua palavra de ordem é, competência!

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. A energia de competência que circula pelo corpo físico é ordenada e distribuída a partir da sua face lateral, de uma forma especial a face lateral do tronco. 

7. UMA IMAGEM COM TAMANHO MENOR QUE 2/3 DA FOLHA. 

 

CARACTERÍSTICA PRINCIPAL:                                MENOS VALIA.

EMENTA: Cliente que sub-estima o valor próprio. Não se permite ocupar com intensidade todo o lugar que lhe é devido.

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. A menos valia é o espelho da timidez.

2. Áreas nobres para a terapia corporal:

2.1Tornozelos, joelhos, posterior do corpo, polegares, queixo, orelhas, sobrancelhas, planta do pé, calcâneo, e 3º quadrante do couro cabeludo. 

8. DUAS IMAGENS EM UM MESMO LADO. 

 

CARACTERÍSTICA PRINCIPAL:                  ATENTO.

EMENTA: Cliente que tem necessidade de aguardar que alguém lhe dê a palavra para se manifestar e que necessita de muito tempo para poder falar e se realizar. Cliente que observa o tempo todo.

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. A expressão do cliente  é determinada e medida pelo externo.

2. A maneira de interpretar suas experiências  deixa o Cliente na crença de que ele precisa aguardar autorização para poder dizer, para se manifestar, para se revelar.

3. Cliente que quando consegue dizer, sua ânsia de falar é  grande e  não dá espaço para perguntas porque  acredita que não vai ser autorizado a falar de novo.

4. Cliente que revela ser atento, quieto e silencioso.

5. Cliente que se for chefe vai mandar e desmandar e tomar conta de tudo o que estiver acontecendo.

6. Cliente que se tiver pouco tempo para falar não conseguirá mostrar o seu resumo em menos de uma hora.

7. Cliente com tendência ao medo da reação de quem o ouve.

8. Cliente muito atento. Armar-se muito facilmente de defesas frente ao que observa e no ambiente  nada lhe passa desapercebido.

9. Cliente que tem dificuldades de escutar.

9. DUAS IMAGENS EM DOIS LADOS. 

 

CARACTERÍSTICA PRINCIPAL:                  FALA, MAS NÃO AGE.

EMENTA: Cliente que explica, sugere, indica, promove e dirige, mas não age. Realiza-se imaginando, porém com ótima organização mental.

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. Cliente que desenvolveu mais a expressão  de explicar, sugerir, indicar,  promover,  e dirigir do que a manifestação da ação organizada.

2. O Cliente fala mais do que age e se projeta imaginando o fazer, ou seja, se realiza com a projeção do imaginário.

3. No comportamento social do Cliente também poderá existir dificuldade para o processo de integração e sua atuação é extraordinariamente desorganizada.

10. TRÊS IMAGENS NA PARTE SUPERIOR OU INFERIOR.

 

CARACTERÍSTICA PRINCIPAL :                        INDEFINIDO.

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. O Cliente não está conseguindo aproveitar livremente a ocupação dos espaços que lhe são de direito.

2. O Cliente não consegue definir ou a redefinir os papeis e as funções de permissão ou reformular o seu estar nas situações que  enfrenta.

11. TRÊS IMAGENS NA VERTICAL.

 

CARACTERÍSTICA PRINCIPAL:       DISCIPLINADO E ÉTICO.

EMENTA: Cliente com o compromisso de manter-se dentro e segundo o meio em que vive, organizando-se através de ensaios, demonstrando disciplina e ética naquilo que lhe foi determinado.

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. Cliente que vive a necessidade de uma pessoa que aprendeu e que assumiu como comportamento a postura que lhe foi autorizada.

2. Cliente com dificuldade para se mover ou aceitar mudança.

3. Cliente que vive  aprisionamento ao que foi previamente determinado.

4. Cliente com tendência a ser obediente e eficiente.

5. Cliente que é competente  sob comando.

6. Pensando ou ensaiando formato o Cliente  dá vazão à energia.

7. O movimento da troca com esse Cliente pode ser pequeno.

8. Cliente que só de dizer para o psicoterapeuta holístico que está vivendo algo, sai do consultório e sente que está tudo solucionado.

9. Cliente com tendência a possibilidade de programar tempo.

12. TRÊS IMAGENS NA HORIZONTAL.

 

CARACTERÍSTICA PRINCIPAL:                                INSEGURO.

EMENTA: Cliente com dificuldade para experimentar seu direito a manifestação à expressão, ao seu querer, e aos seus movimentos.

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. Cliente que não faz diferenciação muita definida entre o que é dele e o que é do outro.

2. Cliente com a mesma característica encontrada no o traço fraco, ou seja, a insegurança.

3. Cliente que tem o maior respeito pelo externo e a virtude da obediência.

4. Cliente que vive uma certa dificuldade que pode variar até ao estado de fobia frente à possibilidade de mudança.

5. O nível de igualdade que o Cliente coloca nas coisas é grande.

6. Cliente que não é apegado, que não é pegajoso, mas é misturado.

14. TRÊS IMAGENS DE TAMANHOS DIFERENTES, NA VERTICAL.

 

CARACTERÍSTICA PRINCIPAL:                            JUSTIFICAÇÃO.

EMENTA: Cliente com a crença de que uma vez assumido um perfil ou um papel, não terá condições nem será apto a nenhuma outra atividade.

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. Cliente com comportamento autolimitante.

2. Cliente que determina a sua impossibilidade de variar e justifica tudo a ferro e fogo.

15. TRÊS IMANGENS DIFERENTES EM APROXIMADAMENTE 1/3 DA FOLHA.

 

CARACTERÍSTICA PRINCIPAL:                              RECEIO A MUDANÇAS.

EMENTA: Cliente que se mantém no lugar em que foi colocado e que receia o retorno a quaisquer movimentos de mudança.  

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. Cliente que tem medo de mudar pela insegurança em relação aos resultados.

2. Cliente que tem medo de ser rejeitado.

3. Cliente que vive grande dificuldade e grande limitação para exercer a segurança em relação ao seu lugar, ao seu papel, à sua importância.

4. É o Cliente que pode provocar confusão se mudar de atividade e de hábitos.

16. TRÊS IMAGENS “JOGO DE VELHAS” NA VERTICAL.

 

 

CARACTERÍSTICA PRINCIPAL:           LIBERDADE CONDICIONAL.

EMENTA: Cliente que está se mantendo aprisionado, sem condições de projetar, ou está se sentindo chantageado ou ameaçado.

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. Cliente  com tendência  à queixas sobre fibromialgia, artrite e  artrose.

2. A situação do Cliente poderá estar se deteriorando mas não sabe como, nem procura os recursos para se livrar.

3. Cliente sabe o que não pode fazer.

4. Cliente que poderá ter na face lateral da perna um  fluxo em turbulência.

17. TRÊS IMAGENS ”JOGO DE VELHAS” NA HORIZONTAL.

 

CARACTERÍSTICA PRINCIPAL:                 DERROTADO.

EMENTA: Cliente que está alimentando um sentimento de derrota ou com o “tapete puxado”.

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. Cliente com a grande virtude da paciência.

2. Cliente dominado pelo sentimento de derrota, sente que perdeu o seu chão ou que foi enganado.

3. O sentimento de derrota também pode ser manifestado pelas  sobrancelhas caídas, ou seja, baixas.

18. QUATRO IMAGENS NA HORIZONTAL.

 

CARACTERÍSTICA PRINCIPAL:                            FLEXIBILIDADE.

EMENTA: Cliente com a expressão que o faz acreditar que precisa se ajustar a cada ambiente. Cliente “camaleão”.

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. Cliente com o compromisso de manter-se com mil faces.

2. Cliente que segue o lema “em Roma como os romanos”.

19. QUATRO IMAGENS NA VERTICAL.

 

CARACTERÍSTICA PRINCIPAL:                        AUTOPERCEPÇÃO.

EMENTA: Cliente com dificuldade de reconhecimento das suas experiências.

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. Cliente com uma capacidade invejável de autopercepção e de nomeação dos seus sentimentos.

2. Cliente que estabelece as nuances do seu sentimento mas não sabe descrevê-los.

                 3.20 INTERPRETAÇÃO DOS TIPOS DE TRAÇOS DAS IMAGENS.

O tracejar é que revela as imagens; seu caráter sério tem como contrapartida o acesso ao universo do Cliente e, através da sua interpretação, o psicoterapeuta holístico consegue também “pistas” das principais tendências do predomínio comportamental do Cliente nos quais limitar-nos-emos a indicar os mais significativos:

                         TIPOS DE TRAÇOS DAS IMAGENS                     PREDOMÍNIO
1. TRAÇO GROSSOSABER O QUE QUER
2. TRAÇO FORTERIGORISMO
3. TRAÇO FINOVACILANTE
4. TRAÇO FRACOINSEGURANÇA
5. TRAÇO COM ENCAPSULAMENTOCAUTELOSO
6. TRAÇO DESCONTÍNUONÃO ÉTICO
7. TRAÇO CONTÍNUODEPENDE DO OUTRO
8. TRAÇO UNIFORMEINFLEXIBILIDADE
9.TRAÇO EM GOMOSPERSISTÊNCIA
10.TRAÇO PONTILHADO NÃO EXPERIMENTAR
11.TRAÇO EM ONDASAUTO-EXIGÊNCIA PENOSA
12.TRAÇO COM CONVEXIDADESUPERFICIALIDADE
13.TRAÇO COM CONCAVIDADEEXPERIMENTO LIVRE
14.TRAÇO COM PRESENÇA DE UM  XCÉLULA MÃE
15.TRAÇO EM FÍSTULADESEQUILÍBRIO DE ENERGIA
16.TRAÇO SOBREPOSTOLIBERDADE E VALORIZAÇÃO DO SOCIAL
17.TRAÇO EM “PALITINHO”RECONSTRUÇÃO

1. TRAÇO GROSSO.

PREDOMÍNIO:                                                                          SABER O QUE QUER.

EMENTA: Cliente que está seguindo o que já conhece e que não se prende a estatuto, seita ou pensamento filosófico.

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. Cliente que acredita que já chegou ao máximo e que não pode mais passar disso.

2. O Cliente está vindo no cumprimento de uma metodologia que deu certo.

3. Quem no corpo físico trabalha a liberdade para o desdobramento das possibilidades é o terço central de todas as estruturas longas ou sejam:

3.1 O terço central da coxa, das pernas, dos braços, dos antebraços e da lateral de tronco.  

2. TRAÇO FORTE.

PREDOMÍNIO:                                                                            RIGORISMO.

EMENTA: O traço é vincado e bem evidenciado. O Cliente é auto-exigente no compromisso de cumprir o estabelecido e rigoroso com os princípios éticos.

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. Na interpretação do traço forte o psicoterapeuta holístico observa  que o Cliente se exige muito e que tem o compromisso muito severo consigo.

2. A autocrítica, a auto-exigência e o compromisso de realizar, são funções do couro cabeludo, que mostra o potencial. Também é uma função do pé que mostra a firmeza, a segurança e capacidade de se sustentação.

3. O psicoterapeuta holístico tem a definição do traço forte quando todo o traço da imagem é vincado e bem evidenciado.

4. O Cliente de traço todo forte faz revisão tendo em vista que cada um dos seus movimentos precisa estar de acordo com o programa por ele próprio estabelecido com uma quantidade grande de quesitos, de exigências, e de detalhes.

5. As estruturas mais sensíveis no Cliente que  faz o traço todo forte são as falanges distais dos dedos e dos artelhos. As falanges distais dos dedos e dos artelhos estabelecem e lançam na ação os impulsos da confiança na qualidade do que se faz e na possibilidade de retornos com o que se fez.

6. De uma forma especial, as unhas vibram o sentimento de confiança do que se é capaz de realizar e, se aquilo que será feito, trará retornos. 
 

3. TRAÇO FINO.

PREDOMÍNIO:                                                                                          VACILANTE.

EMENTA: Cliente que está no desuso da habilidade de criar para si formatos modelos e caminhos e precisa ser elogiado.

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. O  propósito do psicoterapeuta holístico deverá se voltar para motivar no Cliente o sentimento de autovalor e do direcionamento. É o traço do Cliente sem presença.

2. O Cliente do traço fino diz que sente conforto na condição de ser conduzido.

3. O Cliente está aprisionado à forma do outro ou não existe confiança no poder de autodireção.

5. O Cliente pode fazer abdome protuso.

6. O Cliente está alimentado pela crença de que a direção externa é melhor.

7. A terapêutica está no foco da habilidade da autoconfiança, que é uma função  representada no corpo físico pela face medial das pernas, principalmente esquerda,  pelos punhos que ativa a coragem, somados à última falange de dedos e artelhos, que dão confiabilidade no poder de realização.

8. Alguns Clientes sentem dor na área subdiafragmática.

4. TRAÇO FRACO.

PREDOMÍNIO:                                                                                   INSEGURANÇA.

EMENTA: Cliente com a insegurança para conquistar para si o direito de ser parte, de estar presente, de conquistar o direito de poder e de ocupar um lugar conscientemente.

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. No atendimento do Cliente de traço fraco o psicoterapeuta holístico  deve procurar  somente evidenciar as qualidades.

2. Quando há predomínio do traço fraco o sentimento vivido pelo Cliente é de que ele sempre tem que pedir “licença” para tudo.

3. Na terapêutica corporal para o traço fraco são importantes os seguintes segmentos: os joelhos, o queixo, a face posterior de todo o corpo, os mamilos, as sobrancelhas e as extremidades distais. 
 

5. TRAÇO COM ENCAPSULAMENTO.

PREDOMÍNIO:                                                                                        CAUTELOSO.

EMENTA: O encapsulamento é evidenciado pela duplicidade do traço no contorno do corpo físico e o espaço entre os dois traços. 

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. Sempre que o encapsulamento é revelado a terapêutica deve ser dirigida para a conquista da naturalidade e da espontaneidade.

2. O segmento nobre de desenvolvimento da espontaneidade e da naturalidade é a face posterior da coxa, associado à face anterior e face posterior dos ombros.

3. O Cliente tem a necessidade de se manter com muita cautela e o tempo todo com muita defesa.

4. O segmento que processa o mecanismo básico de defesa é a nádega. Na mesma proporção que existe o encapsulamento, existem camadas de tensão nas nádegas. 

6. TRAÇO DESCONTÍNUO.

PREDOMÍNIO:                                                                                          NÃO ÉTICO.

EMENTA:O traço descontínuo é identificado por ser feito com espaços intermitentes.

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. O traço descontínuo evidencia que não é mais necessário estar fazendo no esforço do cumprimento.

2. O traço descontínuo revela que existe o sentimento de não direito e de não cumprimento da ética.

3. No corpo físico dois segmentos são extremamente importantes: os joelhos em todas as suas faces, principalmente a face lateral que processa os fluxos que alimentam o sentido da exclusividade e o mamilo, que é o segmento ativador da personificação.

4. O Cliente pode ter o sentimento de  não saber ao certo como se manifesta e de não conseguir ficar liberto para se distanciar daquilo que está estabelecido. Faz pose para ficar seguro e fala que está tudo bem para não denunciar o desconforto que tem. 
 

7. TRAÇO CONTÍNUO.

PREDOMÍNIO:                                                                        DEPENDE DO OUTRO.

EMENTA: Traço contínuo é aquele onde não existe espaço entre o traço. Cliente educado e treinado, mas que está pedindo ajuda para ser liberado do seu compromisso de sempre fazer segundo o que ele projeta que o outro espera.

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. É o Cliente que tem o compromisso de fazer o que ele acha que o outro quer que ele faça.

2. O Cliente que tem dentro de si o compromisso e a fidelidade àquilo que imaginou ser expectativa do outro.

3. Cliente prestador de serviços somente para o outro.

4. O traço contínuo orienta ao psicoterapeuta holístico de que o Cliente precisa de  estímulo para conseguir exercer com  tranqüilidade a ação de autofavorecimento.

5. O cliente está pedindo liberdade para fazer segundo a sua maneira em benefício de si mesmo ou a partir das próprias convicções para favorecer-se também.

8. TRAÇO UNIFORME.

PREDOMÍNIO:                                                                               INFLEXIBILIDADE.

EMENTA: No traço uniforme o Cliente não tira o lápis do papel, a imagem tem o tipo da figura do desenho infantil denominado “biscoito”.

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. A terapêutica do traço uniforme exige concentração para a liberação das áreas da pelve, notadamente a coxofemoral, a região axilar, a “saboneteira” e a face lateral do pescoço.

2. O Cliente deve ser esclarecido que não há mais a necessidade de se fixar na crença de se manter segundo o habitual.

3. A terapêutica é de exercitar a criatividade, o questionamento, e ajudar o Cliente a ganhar movimento de pelve e de coxofemoral para se libertar da rigidez dos jeitos e maneiras pré-estabelecidas. 
 
 
 

9. TRAÇO EM GOMOS.

PREDOMÍNIO:                                                                                    PERSISTÊNCIA.

EMENTA: O tracejo em gomos é feito na forma da figura do desenho conhecido como “Popaye”. Em geral a cabeça é mais ovóide, ou o quadril está para um lado e a cabeça para o outro. O Cliente que “malha” apresenta essa formatação.

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. O Cliente tem um intenso alcance de valores, de regras, de princípios, de conceitos que o fazem cumpridor fiel daquilo que é estabelecido como convenção, moda, religião, política, etc.

2. O tracejo em de gomos, fecha nas articulações. O Cliente não questiona e por isso não é uma referência.

3. O Cliente tende a querer ficar atrás de alguma coisa e somente mostrar a cara.

4. O Cliente experimenta o compromisso de se manter fixado nos comportamentos vividos.

5. O Cliente é um protótipo da virtude da determinação e da capacidade de ser persistente. Quanto mais obstáculo mais tesão para fazer.

6. O Cliente tem dificuldade em variar a forma de agir e de se apresentar.

10. TRAÇO PONTILHADO.

PREDOMÍNIO:                                                                         NÃO EXPERIMENTAR.

EMENTA: O traço é definido por pontos ou pequenos traços de contorno. A característica básica desse Cliente é de passar por cima, abandonar e não experimentar.

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. Cliente com tendência de não ir até o estágio de satisfação.

2. Cliente com dificuldade de continuar. As coisas são passadas, sobrepostas, abandonadas, largadas, dadas como prontas antes que ele experimente o sentimento de realização.

3. Existe uma manifestação que fala e trata da mesma coisa do traço pontilhado, são as desordens venosas como as varizes, as telangiectasias e as flebites.

4. O Cliente tem a sensação de ter os seus ombros quadrados e grandes, mesmo que sejam caídos.

5. A terapêutica é descobrir o jeito próprio de fazer e o  estilo pessoal. 
 

11. TRAÇO EM ONDAS.

PREDOMÍNIO:                                                               AUTO-EXIGÊNCIA PENOSA.

EMENTA: Tracejo revelado nos segmentos corporais em ondas.  Cliente que está exigindo-se além das suas possibilidades e faz avaliação severa de si mesmo. A Imagem também poderá revelar ombro elevado.

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. Cliente que está pedindo para sair do processo de autocrítica e de avaliação severa de si mesmo.

2. O Cliente está num momento de auto-exigência penosa. Está se cobrando como um comandante severo.

3. A terapêutica é trabalhar a vibração da amorosidade consigo e a liberdade de fazer pelo prazer de fazer ou simplesmente para experimentar.

4. No corpo físico quem vibra a intensidade da obrigatoriedade, são as fibras superiores do músculo trapézio.  

12. TRAÇO COM CONVEXIDADE.

PREDOMÍNIO:                                                                           SUPERFICIALIDADE.

EMENTA: Tracejo onde anatomicamente não existe o abaulamento. Cliente com muita análise e pouca ação, muito conceito e pouco saber. 

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. A convexidade define com clareza que o Cliente não exerce a liberdade de fluência.

2. Na região da convexidade existe fluidez profunda, mas falta fluidez na superfície. Isso significa que existe o exercício do pensar, do ponderar, do avaliar, do levantar hipóteses. 
 
 
 
 
 
 
 

13. TRAÇO COM CONCAVIDADE.

PREDOMÍNIO:                                                                        EXPERIMENTO LIVRE.

EMENTA: Tracejo adentrado num lugar onde anatomicamente o adentramento não existe.

ANÁLISE HOLÍSTICA.

  1. O Cliente necessita de ativar a espontaneidade que é processada na face posterior da coxa e no terço central da anterior do ombro.
 

14. TRAÇO COM PRESENÇA DE UM X.

PREDOMÍNIO:                                                                                      CÉLULA MÃE.

EMENTA: Cliente com predomínio do desequilíbrio na área marcada pelo X.

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. O X na Imagem é  sinônimo de célula mãe do momento.

2. O psicoterapeuta holístico percebe a marcação do X quando é revelada a sobreposição de traço. É muito fácil de ver, mas aparece X em qualquer tipo de tracejado.

3. Toda vez que for revelado o X, está localizada a célula mãe do problema.

4. O X  é revelado em aproximadamente 90% das Imagens e é possível ter mais de um X na mesma Imagem. Aproximadamente 60% das vezes se identifica mais de um X.

5. A célula mãe revela porque o Cliente está vivendo o conflito, agora.

5.1 Exemplos: revelou um X no segundo dedo. O segundo dedo é sinônimo de assertividade e fígado.

5.2 A célula mãe está revelada no nariz. Então o desequilíbrio pode ser conseqüência das dificuldades de envolvimento que nesse momento o cliente está vivendo. 
 
 
 
 
 

15. TRAÇO EM FÍSTULA.

PREDOMÍNIO:                                                          DESEQUILÍBRIO DE ENERGIA.

EMENTA: É parte de um traço descontínuo com aberturas. Para ser definido como fístula, o traço tem que ser bem caracterizado com uma abertura para dentro e uma abertura para fora.

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. A fístula revela que não está havendo renovação adequada na energia naquele órgão.

2. Nenhuma área fistulada  faz desequilíbrios imediatos não ser que na mesma área estiver revelada a presença de vários X sobrepostos.

3. Ao identificar a fístula, o psicoterapeuta holístico poderá localizar o(s) órgão(s) que correspondem àquele segmento.

3.1 Por exemplo: fístula na articulação coxofemoral. Os órgãos diretamente relacionados são: os da reprodução e a tireóide.

16. TRAÇO SOBREPOSTO.

PREDOMÍNIO:                                     LIBERDADE E VALORIZAÇÃO DO SOCIAL.

EMENTA: São vários traços fazendo o mesmo contorno sem fechamento. Cliente que experimenta uma grande preocupação em relação à observação do externo, às maneiras habituais e àquilo que socialmente é aceito.

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. A terapêutica é  trabalhar o mamilo. A existência da sobreposição informa que o Cliente deve reconhecer e praticar as próprias características.

2. O objetivo da terapêutica é ajudar o Cliente a permitir e equilibrar os seus esforços para a autoqualificação.

2. O Cliente é muito criativo mas precisa ganhar autorização para se autoqualificar, tanto no sentido de capacitação e de habilidade quanto de objetivos.

3. O Cliente com  múltiplos traços memoriza qualificações, nomes , adjetivos e vive segundo aquilo que marcou como sendo a opinião externa em relação si.

4. Quando é revelada a multiplicidade de traço na lateral do quadril esquerdo pode-se dizer que o Cliente é egoísta, mas se inclui pouco nas coisas.

5. O Cliente pode também ser rotulado pelo psicoterapeuta holístico como  “entrão” e  muito atrevido,  desse modo, o Cliente poderá iniciar sua autoqualificação.

6. O Cliente com o tracejo em duplicidade é cheio de pré-conceitos em relação a si mesmo porque ouviu, porque assimilou, etc. 
 

17. TRAÇO EM “PALITINHO”. 

PREDOMÍNIO:                                                                            RECONSTRUÇÃO.

EMENTA: Cliente que busca a validação de seus potenciais. As áreas principais para a terapêutica são a do couro cabeludo. 
 

 
 
 

A simples observação de um grupamento de Imagens do corpo físico, evidencia  imediatas variações entre os componentes do grupo. Denominamos estas variações, que se apresentam externamente, de “as formas das Imagens Holísticas”. Daí dizer-se que a forma, na interpretação das Imagens Holísticas, é uma constante.

Quando da interpretação das Imagens isoladas, ou em conjunto, o psicoterapeuta holístico não deve esperar encontrar sempre a mesma forma.

Às formas, deve-se acrescentar aquelas decorrentes da idade, do sexo, da raça, do tipo constitucional e da evolução. Estes são, em conjunto, o que denominamos de fatores das formas gerais. A forma poderá ser revelada na Imagem completa do corpo físico de frente, de perfil, de costas ou somente em segmento específico. 

                         

                    AS FORMAS DAS IMAGENS HOLÍSTICA                   PREDOMÍNIO
    1. FORMA QUADRADAINFLEXIBILIDADE
    2. FORMA TRIANGULADASABE O QUE SENTE E O QUE QUER
    3. FORMA RETANGULARREVISÃO
    4. FORMA REDONDAPOLARIDADE DO EXCESSO
    5. FORMA COMPARTIMENTADACAUTELA
    6. FORMAÇÃO DE BOLSAPERSISTÊNCIA
    7. FORMA DE SEGMENTO COBERTOJEITO PRÓPRIO 
    8. FORMA COM MARCAÇÃO DAS ARTICULAÇÕESMUITA PONDERAÇÃO E POUCA AÇÃO
 
 
 
 
 

1. FORMA QUADRADA.

PREDOMÍNIO:                                                                               INFLEXIBILIDADE.

EMENTA: Cliente que está pedindo pela conquista da flexibilidade. A imagem é quadrada do pescoço até o pé, somente a cabeça é redonda.

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. Algumas possibilidades da forma quadrada:

I.Tronco quadrado e os membros não quadrados;

II.Tronco não quadrado com o membro quadrado;

III.Um único membro quadrado.

2. É bastante possível que o psicoterapeuta holístico encontre os desequilíbrios que são habituais ao uso excessivo da intelectualidade e da razão.

3. Os principais desequilíbrios residem nas articulações e nos músculos.

4. Outras queixas bastante possíveis:

4.1 Disfunções renais;

4.2 Desequilíbrios funcionais dos intestinos;

4.3 Dor de cabeça.

5. Essas manifestações contam do processo de utilização preponderantemente da ação que pensa, arquiteta, organiza e age segundo as atitudes organizadas.

2. FORMA TRIANGULADA.

PREDOMÍNIO:                                              SABE O QUE SENTE E O QUE QUER.

EMENTA: Cliente com imensa capacidade de saber o que sente e o que quer.  

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. O psicoterapeuta holístico deve o mais rapidamente possível  observar a articulação coxofemoral.

2. Qualquer trabalho em direção à articulação coxofemoral é um grande auxílio  para a forma triangulada.

3. O psicoterapeuta holístico deve recomendar ao Cliente a dançar, fazer exercícios de alongamento e de práticas de criatividade. 
 
 
 
 
 

3. FORMA RETANGULAR.

PREDOMÍNIO:                                                                                              REVISÃO.

EMENTA: Cliente com o comportamento de fazer movimentos de ir, de voltar, de conferir, de fazer muitas vezes.

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. Quando predomina a forma retangular o corpo físico está pedindo duas coisas:

1.1 Primeira: para que se desenvolva mais a ação que complementa;

1.2 Segunda: ajuda para manter o propósito de realização até o final.

2. O movimento de fazer e refazer predispõe o abandono de idéias. O Cliente faz e refaz e sempre deixa coisas para acontecer.

3. A complementação é o pensamento a ser adquirido e a habilidade para permanecer até o final, que pode até ser um  grande desafio. O Cliente nem sempre termina, mas começa e retoma do início de novo para conferência.

4. A força de objetivação das mamas também estabelece a vontade de completar.

5. Não muito raramente, na forma retangular, em mulheres, existe sofrimento mamário.

6. Nos homens essa manifestação se faz mais ao nível prostático.

 

4. FORMA REDONDA.      

PREDOMÍNIO:                                                              POLARIDADE DO EXCESSO.

 
 
 

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. Se o Cliente está no nível da polaridade do excesso, pode projetar a forma redonda, mas o seu comportamento é o da forma quadrada.

2. Quando a imagem revela a forma redonda significa que existe a possibilidade de presença marcante da atitude boazinha, compreensiva, servil, disponível.

3. É importante pesquisar o nível de frustração, de decepção e de carência que esse Cliente armazena.

4. Quando se cede mais do que se deve, acontecem no corpo físico as disfunções intestinais, principalmente aquelas que fazem as fezes mais líquidas.

5. Quase todas as Imagens redondas revelam o experimento do estado de carência. Há uma lista de carência de retornos, mas o Cliente não as reconhece.

6. A terapêutica corporal a ser trabalhada é a região zigomática que é a área nobre do estado de carência, em conjunto com a face medial dos joelhos.

7. No corpo físico, os músculos adutores e abdutores dos artelhos e dos dedos, a patela, a articulação gleno-umeral e a face anterior dos joelhos, são os segmentos nobres da terapêutica para a forma redonda.

5. FORMA COMPARTIMENTADA.

PREDOMÍNIO:                                                                                             CAUTELA.

EMENTA: Tracejo onde os segmentos corporais estão separados uns dos outros.

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. A Imagem revela o pedido do Cliente: sair do movimento de fazer uma parte, analisar tudo, verificar as possibilidades, fazer mais uma parte, parar e verifica novamente.

2. Cliente com atitude muito cautelosa onde tudo é avaliado, ponderado, observado detalhe por detalhe, pensadas todas as possibilidades e soluções, antes da execução.

6. FORMAÇÃO DE BOLSAS EM SEGMENTOS.

PREDOMÍNIO:                                                                                   PERSISTÊNCIA.

EMENTA: O tracejo da formação da bolsa em segmentos é contínuo, com um espaço, ou seja, um traço é acompanhado por outro traço, no início, no meio e no fim.   

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. A imagem da formação de bolsas em segmentos está revelando que é necessário para o Cliente, organizar, planejar e finalizar o projeto. A presença da bolsa também informa que o Cliente está vivendo sentimento de certeza.

2. O psicoterapeuta holístico observa se o Cliente quer ou não quer continuar com uma determinada atividade, verificando se na imagem das costas existe a presença de bolsa. Revelou a bolsa na referida Imagem o psicoterapeuta pode assumir que o jeito que o Cliente está fazendo é o certo então, que persista. 

7. FORMA DE SEGMENTO COBERTO.

PREDOMÍNIO:                                                                                  JEITO PRÓPRIO.

EMENTA: Segmento coberto é o tracejado semelhante a cobertura com uma capa. Também é considerado segmento coberto quando um segmento está sobrepondo o outro.

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. Quando a Imagem revela segmento coberto o pedido é para executar do jeito próprio, pois será mais satisfatório, mais produtivo e mais realizador.

2. O corpo físico está sinalizando que função do segmento coberto está sendo exercida segundo o manual, ou a prescrição externa, e que aquela forma de execução não é satisfatória para o Cliente.

8. FORMA COM MARCAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES.

PREDOMÍNIO:                                           MUITA PONDERAÇÃO E POUCA AÇÃO.

EMENTA: O tracejo é evidenciado pela marcação nas articulações.

ANÁLISE HOLÍSTICA.

1. A imagem revela que o Cliente pondera muito e executa pouco.

2. A imagem revelada mesmo que com roupa com as articulações marcadas, evidencia que o psicoterapeuta holístico está diante de um Cliente absolutamente sensível, mas com a postura de racional e lógico. 

CAPÍTULO 4. RESULTADOS. 

4.1 A utilização prática da interpretação da Imagem Holística do Cliente como técnica suplementar da psicoterapia holística revela rapidamente a forma em que os desequilíbrios se manifestam.

4.2 Os sinais e os sintomas percebidos e verbalizados pelo psicoterapeuta holístico, progressivamente, levam o Cliente, a desenvolver o autoconhecimento e a rápida aceitação das demais técnicas psicoterapeuticas, validando e aceitando os processos de transformação  que são orientados por suas principais queixas. 
 
 
 
 

CAPÍTULO 5. DISCUSSÃO.

5.1 Vimos neste trabalho a técnica para a Análise de dezoito exemplos de Distribuição das Imagens na Folha, dezessete Tipos de Traços, oito Formas geométricas de Imagens, dezoito formas da cabeça, oito formas do tronco e dos segmentos básicos dos membros superiores e inferiores, todos referentes ao corpo físico e de usos possíveis como técnica suplementar na psicoterapia holística.

5.2 Vimos também através da análise holística, que são muitas as informações úteis e vitais que podem ser extraídas da Análise da Imagem do próprio Cliente.

5.3 Está evidenciado na ampla bibliografia existente que trata entre outros, de sistemas de tipologia, representações simbólicas, filosóficas e até religiosas, o desiderato em classificar as pessoas por seus comportamentos e atitudes.

5.4 A comparação da linha seguida por esta Monografia com a bibliografia existente poderia ser fundamentada no princípio orientador da técnica ora apresentada que leva também em considerações os aspectos sócio-somato-psíquicos, em que as interações das estruturas física, dinâmico funcional e psíquicas correspondentes, podem ser reveladas.

5.5 Por outro lado, a bibliografia especializada não apresenta nenhuma técnica suplementar a ser aplicada na psicoterapia holística, e, desse modo, não há razões para discordar dos diversos autores que já publicaram seus livros com objetivos específicos, merecem aplausos! Deixamos para os psicoterapeutas holísticos e para a Comunidade de Estudos Avançados em Psicoterapia Holpistica, se for o caso, a ampla discussão sobre a presente Monografia.

CAPÍTULO 6. CONCLUSÕES.

6.1 Considerem este trabalho como resultados da intervenção de vários atendimentos, de estudos e pesquisas realizados pelo autor. É uma opção que abrange a complexidade dos contornos e dos estados humanos em conjugação com o somático, dos pontos de vista objetivo, subjetivo e psíquico, através da composição de um modelo lógico, ou seja, a estrutura que viabiliza a Análise da Imagem Holística do Cliente. Esse modelo em progressão, sendo aperfeiçoado com observações constantes, trará cada vez mais nitidez e exatidão, eliminando omissões e equívocos grosseiros, expondo, ao final, através da observação, os meandros corretos das relações mente-corpo físico. 
 

6.2 O desiderato do autor em apresentar especificidades da técnica da Análise da Imagem Holística do Cliente é para que a mesma seja amplamente discutida, testada, validada e, finalmente, que os terapeutas holísticos, a utilizem como um equipamento suplementar do seu atendimento. Neste modelo não há irracionalismos. A Análise da Imagem Holística do Cliente acontece à luz do que todos nos sabemos, e sabemos mais do que se pode imaginar superficialmente, ou já detemos informações em um nível para justificar a aplicação da técnica ora apresentada.

6.3 Observa-se que a maioria dos Clientes busca no externo o “equilíbrio”. A psicoterapia holística impõe que o verdadeiro equilíbrio se encontra no interno e que o cultivo de comportamentos que satisfazem mais aos outros do que a si mesmo exige a inibição de vontades e necessidades, limita a expressão, a criatividade, e estimula o predomínio da racionalidade.

6.4 Através da técnica da Análise da Imagem Holística do Cliente, o psicoterapeuta holístico poderá determinar outros procedimentos para sua estratégia, bem como as diretrizes eficazes para a terapêutica holística aplicável, pois em se tratando de uma queixa qualquer, o pensamento abstrato do psicoterapeuta holístico nunca deixa de inquirir repetidamente sobre a causa.

6.5 Aquele que desejar firmar os pés nas técnicas básicas de Aconselhamento, deve ter bem claro, mediante profunda reflexão, que a inquirição sobre a origem da causa da queixa do Cliente deve cessar em algum ponto, pois ao ultrapassá-lo, estará praticando um mero jogo de pensamento.

6.5.1 Ao observarmos os “sulcos” em uma pista de pouso, poderíamos inquirir a origem desses sulcos e como resposta teríamos que provêm das rodas de aeronave. Podemos continuar a perguntar: por que foram os sulcos traçados pela aeronave? Sendo respondido: porque a aeronave passou pela pista de pouso. Podemos continuar a perguntar: por que passou pela pista de pouso? Recebendo a resposta: porque transportava pessoas e cargas. Com estas perguntas chega-se finalmente, a saber, quais motivos dos sulcos na pista de pouso. E se não pararmos no fato, perderemos o verdadeiro fio do assunto e permaneceremos num mero jogo de perguntas. A técnica da Análise da Imagem Holística de Cliente fornece condições para uma avaliação rápida e segura de desequilíbrios energéticos e às vezes revela simples indicações para serem ser verificadas ou pesquisadas em detalhes, mas que nem por isso são menos valiosas. 

CAPÍTULO 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS RESTRITAS. 

AMORIM ANTONIO. “Noções de Anatomia e Bioquímica”, 2a edição Belo Horizonte – MG, Editora da SPOB- Sociedade Psicanalítica Ortodoxa do Brasil, 2002;

AUBENQUE PIERRE, BERNHARDT JENA, CHÂTELET FRANÇOIS. “História da Filosofia, Idéias e Doutrinas”, 1a edição, Rio de Janeiro-RJ, Editora Zahar Editores, 1973;

BOUTS PAULO & BOUTS CAMILO “Psicognomia”, 5a edição Rio de Janeiro-RJ e São Paulo-SP , Editora Vera Cruz Ltda 1943;

MEDEIROS BAUZER ETEL. “Medidas Psico e Lógicas: Introdução a Psicometria”. 1a edição Rio de Janeiro -RJ, Editora Ediouro, 1999;

PENNICK NIGEK. “Geometria Sagrada”, 15a edição, São Paulo-SP, Editora Pensamento -Cultrix Ltda, 1980;

VIEIRA FILHO HENRIQUE. “O Microcosmo Sagrado, 2a edição , SinteBooks, 2006;

VIEIRA FILHO HENRIQUE. “Psicoterapia Holística, 1a edição, SinteBooks, 2007. 

REFERÊNCIA DE FORMAÇÃO ACADÊMICA PARA A MONOGRAFIA.

Curso de Leitura Corporal, Núcleo de Terapia Corporal Ltda,sito à rua Assunção, 40 Sion Belo Horizonte-MG, site www.leituracorporal.com.br .

                                  DISCIPLINASCARGA HORÁRIA PERÍODO
Curso Básico120 h/aFev/01 a Jun/02
Anatomia Humana Básica36  h/aMar/02 a Jun/02
Chakras120 h/aAgo/02 a Dez/03
Fisiologia40  h/aAgo/03 a Dez/03
Fisiognomonia120 h/aFev/04 a Jun/05
Estudo da Pele  40 h/aAgo/05 a Fev/06
Interpretação do Desenho152 h/aMar/06 a Dez/07
        628 h/a 
 

ANEXOS E APÊNDICES. Não apresentamos.

                   CRT 38326 

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